Wilson Guerreiro

Ex-volante do Fluminense e treinador
por Túlio Nassif
Wilson dos Santos Gonçalves, conhecido como Wilson Guerreiro, nasceu no dia 7 de maio de 1956, Rio de Janeiro. Hoje, é administrador.
Desde pequeno, sonhava em ser um grande jogador, uma vez que, seu pai, Nélio Lucas, atuara pelo Flamengo nos anos 50.
Aos 11 anos de idade, já integrava o time juvenil da Portuguesa e, posteriormente, aos 13 anos, descoberto por Roberto Alvarenga e Almir de Almeida, migrou para o Fluminense. Deixou para trás a família, no bairro de Olaria para morar na concentração das categorias de base, na Urca e depois em Botafogo.
Nas Laranjeiras, foi logo mostrando seu valor. Conquistou várias competições: Taça Belo Horizonte (antigo Torneio Internacional "Nice?, a Taça Itatiaia) e bi-campeão carioca de 1975 e 1976.
Subiu ao time profissional aos 19 anos e mais uma vez, conquistou outro bi-Campeonato Carioca, atuando junto com craques como: Rivellino, Paulo César, Carlos Alberto Torres, Pintinho, Edinho e Félix, grupo de jogadores que ficaram conhecidos, na época, como a "Máquina Tricolor?.
Com o intuito de ganhar mais experiência, foi emprestado ao ABC de Natal, a mando do ex-presidente Francisco Horta, onde lá, na equipe nordestina, se tornou profissional.
Voltou ao Rio de Janeiro, para defender o Americano Futebol Clube e, em seguida, foi negociado com o América-RJ, clube que defendeu por dois anos. Ao término de seu contrato, rumou para o México, onde teve sua primeira experiência internacional. Atuou como meia-esquerda no Club de Fútbol América, ou simplesmente América.
Nas "Águias?, teve o prazer de jogar com Luís Fumanchu, o chileno Gamboa, o argentino Zealada e Bill, ex-jogador do Vasco da Gama, que teve uma breve passagem pelo extinto Los Angeles Azteca, onde foi treinado pelo holandês Rinus Michels.
Quando retornou ao Brasil, desembarcou no em Salvador, para jogar no Bahia. No Tricolor Baiano, uma séria lesão no joelho, quase o fez colocar um ponto final em sua carreira.
Recuperado, se transferiu para o Madureira, em 1981. Mais tarde, foi para o Joinville, sagrando-se tetra campeão catarinense. No ano seguinte, acertou com o Bonsucesso-RJ, a pedido do Diretor de Futebol Luizinho Drummond, onde fez um bom Campeonato Carioca, levando a equipe ao quarto lugar. Novamente, voltou para o Joinville e desta vez, veio junto em um pacote de atletas: Nardella, Adilson (ex-Fluminense), Adilson (ex-Grêmio), Zé Augusto (ex-Vitória-BA), Wagner (ex-Bangu e Guarani). Resultado, foram hexa campeões catarinense.
Em 1984, chegou ao Volta Redonda, depois foi para o Cabofriense, passou por outros clubes até chegar com seus 35 anos no Unión Deportiva Lara, da Venezuela. Encerrou carreira aos 37 anos de idade.
Após isso, tornou-se treinador das categorias de base do Fluminense, onde formou grandes jogadores, entre eles, Roger, Roberto Brum, Marcos Brito, Kadu, Alex, Alen, etc.
Deu continuidade ao trabalho e buscou novos ares. Treinou o Serrano Esporte Clube, Olaria e no CFZ (Centro de Futebol Zico do Rio Sociedade Esportiva), clube que teve duas passagens, de 1999 a 2001 pelo Sub-17 e voltou em 2004, levando o time da terceira divisão para a segunda, fazendo a alegria do ídolo flamenguista Zico, dono do clube.
Em seguida, realizando um belo trabalho no São Cristóvão, foi descoberto pelo mundo árabe, em 2007, para treinar o Al Nassr, dos Emirados Árabes, por duas temporadas. Voltou para o CFZ e em 2011, foi novamente para o mundo árabe, treinar o Sharjah.
Atualmente, está sem clube, mas no aguardo de novas propostas.
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