Tuca Pereira de Queiroz

Saudoso jornalista esportivo

por Marcelo Rozenberg

Luiz Augusto Pereira de Queiroz Neto, ou simplesmente Tuca de Queiroz, foi um dos maiores jornalistas esportivos brasileiros de todos os tempos.

Paulistano nascido em 25 de dezembro de 1942, morreu aos 55 anos, em 7 de junho de 1998 quando se preparava para embarcar para a França, onde trabalharia na cobertura da Copa do Mundo pelo jornal "O Estado de São Paulo". Casado com dona Maria Lúcia, deixou duas filhas, Manuela e Camila.

O sonho inicial de Tuca, cujos maiores amigos foram Osmar Santos e Reginaldo Leme, era se formar em Direito. Mas quando estava no quarto ano da faculdade e já trabalhava com o pai no Fórum como office-boy, se cansou da morosidade da Justiça brasileira. Decidiu-se, então, pelo Jornalismo. Não demorou para ingressar no Estadão, onde teve várias passagens marcantes. Atuou também no jornal "Panorama", de Londrina, como editor.

Em vários momentos da vida Tuca esteve afastado das redações. Por muitos anos ajudou a cuidar da fazenda do pai de sua esposa, em Terra Rica, no Paraná, e da fazenda que o casal comprou em Barra do Garças, no Mato Grosso.

Leão, Cabralzinho, Fausto Silva, Milton Neves, Reginaldo Leme e J.Hawilla foram alguns dos grandes amigos que fez em meio a tantas coberturas jornalísticas. Leão, no dia do sepultamento de Tuca, era um dos mais inconformados. "Era meu melhor amigo", disse na ocasião, segundo relato de sua esposa, Maria Lúcia.

Leão, por sinal, deu a Tuca um de seus maiores furos jornalísticos, o tapa no rosto que desferiu contra Marinho Chagas no vestiário após a decisão do terceiro lugar da Copa do Mundo de 1974, em que o Brasil perdeu para a Polônia por 1 a 0.

Tuca também foi o único jornalista recebido por Carlos Alberto Parreira após este deixar o comando técnico do São Paulo em 1996.

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