Tiri

Ex-quarto-zagueiro do Botafogo de Ribeirão Preto
Milton Bueno, o Tiri, ex-lateral e quarto-zagueiro do Botafogo de Ribeirão Preto (SP), morreu no dia 9 de dezembro de 2009, em São Carlos (SP). Ele, que era treinador de garotos pelo interior de São Paulo, foi sepultado em sua linda Descalvado, no interior de São Paulo.
Tiri, que jogou anos e anos no Pantera da Mogiana, participou de um episódio inesquecível da história do futebol brasileiro. Ele jogou no "célebre" Botafogo de Ribeirão Preto que levou de 11 a 0 do Santos (oito gols de Pelé) na Vila Belmiro em jogo válido pelo 2º turno do Campeonato Paulista de 1964, um sábado à tarde.
Por incrível que pareça, o arqueiro do Botafogo (na época, Machado) foi escolhido naquele jogo o melhor em campo, por ter evitado uns 25 gols do Santos. Se ele não tivesse fechado o gol na ocasião, o Santos teria ganho de 36 a 0, e Pelé teria marcado uns 15 gols. E quando este jogo estava 0 a 0, você sabia que o lateral Carlucci chutou uma bola na trave de Gilmar? E que no primeiro turno do Paulistão de 64 esse mesmo Botafogo que levou de 11 havia ganho do Santos por 2 a 0 em Ribeirão? Só que no primeiro turno Pelé não jogou. Rossi vestiu a camisa 10. Ai, no returno, veio a tremenda vingança do Santos.
Depois que encerrou a sua carreira, Tiri assumiu "n" vezes como técnico do Botafogo e também foi dirigente do clube, além de ter trabalhado como secretário de esportes de Descalvado.
Trata-se de um nome histórico envolvendo o futebol do interior de São Paulo. Tiri, em termos de Botafogo de Ribeirão Preto, é uma espécie de Bazani, da Ferroviária, de Piter, do Comercial, de Dudizio, do Jabaquara, de Lamin, da Esportiva de Guaratinguetá, de Bertolino e Ambrósio, do América de Rio Preto, e de Gibe e Nestor, do São Bento de Sorocaba.
Três irmão de Tiri também trilharam a carreira futebolística: Mão de Onça (falecido); Tota e o homônimo Tiri.
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