Sylvio Padillha

Ex-atleta e presidente do COB
por Túlio Nassif
Sylvio de Magalhães Padillha, ou apenas Sylvio Padillha, nasceu no dia 5 de junho de 1909, em Niterói, Rio de Janeiro. Filho do Comandante João Avelino de Magalhães Padilha e de dona Thereza de Magalhães Padilha, Sylvio teve três irmãos: João Avelino de Magalhães Padilha, Mário de Magalhães Padilha e Amanda de Magalhães Padilha. Casou-se ainda muito jovem, com dona Ivone Vidal de Miranda Manot Sarrat, com quem teve três filhos ? Sylvia, Pedro e Sônia ?, três netas ? Ana Elisa Pupo Netto, Vera Pupo Netto e Sylvia Thereza Pupo Netto ? e os bisnetos Andréa, Renato, Pedro Padilha, Luzia, Alberto e Paulo Murray. Faleceu no dia 28 de agosto de 2002, aos 93 anos de idade, no estado de São Paulo. Foi atleta e dirigente esportivo brasileiro.
Quando tinha apenas 24 anos, trocou o estado do Rio de Janeiro e mudou-se para outro grande estado, São Paulo, tudo isso para poder defender o Clube Espéria, na modalidade de atletismo.
Nos Jogos Olímpicos de Los Angeles, em 1932, voltou para casa com muitas medalhas. Foi campeão sul-americano de atletismo.
Após quatro anos, em 1936, sagrou-se o primeiro brasileiro classificado para a final de uma prova olímpica de atletismo, obtendo o quinto colocado na prova dos 400 metros com barreiras e, as Olimpíadas de Berlim conheceu o potencia de um brasileiro.
Em 1948, foi convidado para ser o porta-bandeira da delegação brasileira, nos Jogos Olímpicos de Londres. Nesse mesmo ano, abandou o esporte e encerrou carreira. Decidiu então, virar dirigente esportivo.
Foi o chefe das missões brasileiras nos Jogos Olímpicos de 1948, 1952, 1956 e 1960.
E em 1963, assumiu a presidência do COB (Comitê Olímpico Brasileiro), permanecendo até 1991.
Lá, ocupou muitos cargos, dentre eles, membro do comitê executivo do COI (Comitê Olímpico Internacional) por duas vezes, de 1970 a 1978 e de 1983 a 1988. Chegou a ser vice-presidente do COI. Presidiu ainda o Comitê Organizador dos Jogos Pan-Americanos de 1963, realizado em São Paulo.
Na oportunidade, empenhou-se na construção da infra-estrutura esportiva da capital paulista.
No ano de 1990 se afastou por motivos de saúde. Recebeu diversas condecorações de mérito no Brasil, entre outros o título de "Presidente de Honra do Comitê Olímpico Brasileiro?.
Contudo, de todas as conquistas, as que mais orgulha o povo brasileiro, são as medalhas conquistas. Ouro em Buenos Aires, 1931, nos 400 metros com barreiras; ouro em Montevidéu, 1933, nos 110 metros com barreiras e ouro nos 400 metros com barreiras; ouro em Lima, 1939, nos 400 metros rasos e ouro nos 400 metros com barreiras; bronze Buenos Aires, 1941, nos 400 metros com barreiras e prata em Montevidéu, 1945, nos 400 metros com barreiras.
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