Silvestre

Ex-centroavante do Galo e do Siderúrgica-MG
Silvestre, o Silvestre Martins Fernades, perigosíssimo e implacável artilheiro negro do Atlético Mineiro nos anos 60 e campeão mineiro pelo Siderúrgica, em 1964, nasceu no dia 10 de abril de 1933, em Itabirito e reside na cidade mineira até hoje, onde nasceu Telê Santana. Silvestre, hoje aposentado, foi também titular da Seleção Mineira de 1965 que inaugurou o Mineirão no dia 7 de setembro de 1965. Resultado final: Seleção Mineira 1 x 0 River Plate, gol de Buglê, do Galo. É casado com dona Anita e teve quatro filhos.

Atuou por grandes equipes do futebol nacional. Iniciou sua carreira nas categorias de base do Fluminense, a convite do conterrâneo Telê Santana, na época, profissional no Tricolor Carioca.

Como profissional, jogou no Siderúrgica-MG, Atlético-MG (em 1952), retornou ao Siderúrgica-MG e encerrou carreira no Democrata de Sete Lagoas-MG.

Foi artilheiro do Campeonato Mineiro, em 1958, e campeão, seis anos depois, pelo Siderúrgica-MG.

Chegou a recusar uma proposta do São Paulo, devido o amor e saudades que sentia da família.

Todavia, o sonho de se profissionalizar permaneceu. As portas do Siderúrgica-MG se abriram. As boas atuações lhe renderam frutos, o Cruzeiro, clube do coração do artilheiro, fez uma proposta, mas novamente, rejeitada por Silvestre. Atendendo aos pedidos de sua mãe, permaneceu em Sabará. O mesmo confessa não ter se arrependido da recusa em atuar pela Raposa.

As lembranças da época de atleta são diversas e uma delas é tratada com carinho. O encontro com o "Rei Pelé", no dia 5 de abril de 1961.

Segundo Silvestre, foi a maior emoção. Teve a honra e o prazer de cumprimentar o Pelé. Mas diante da forte equipe paulista, Silvestre estava vestindo a camisa oito do Galo Mineiro. O brilho do duelo, nem mesmo a derrota pelo placar de 3 a 1 lhe foi tirado. Para o próprio, trata-se da mais marcante partida disputada em sua carreira. Que, ainda hoje, traz à tona memórias.

Artilheiro da alegria

Silvestre, que acredita ter marcado cerca de 50 gols durante sua carreira profissional, ainda arrancou centenas de sorrisos dos telespectadores da cidade. Nos início dos anos 2000, ele se tornou "artilheiro da alegria". Foi contador de piadas, com outros dez colegas, na atração humorística "O Barracão - Nós Somos da Farra", exibida diariamente, à tarde, pela TVI, canal local.
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