Serginho

Ex-ponta do Atlético (MG) e Ponte Preta
por Rogério Micheletti
Polêmico e rápido ponta-direita do Atlético Mineiro nos anos 70, Sérgio Carlos de Oliveira, o Serginho, residiu em Magé (RJ), sua cidade natal durante alguns anos e em 2013 estava morando em Caieiras-SP, revelando jogadores.
Casado e pai de cinco filhos, sendo um deles adotado, Serginho tem muito orgulho de seu passado de jogador, principalmente nos tempos em que defendia o Clube Atlético Mineiro, onde foi tricampeão mineiro em 1978, 1979 e 1980 e bicampeão da Taça Minas Gerais de 1978 e 1979.
Serginho se lembra de vários acontecimentos engraçados. Entre eles, um que aconteceu na Libertadores da América de 1978. "Nos nossos jogos em Santiago, no Chile, o São Paulo (rival do Atlético Mineiro) pagou algumas garotas para ficarem no nosso hotel. Achavam que os jogadores da nossa equipe ficariam com as pernas bambas, mas nada disso ocorreu. Nós ganhamos do Palestino, por 5 a 4, e do Union Española, time do Figueroa, e o São Paulo foi desclassificado com o resultado", revela Serginho.
Ele trabalhou com grandes técnicos do futebol brasileiro, entre eles Otacílio Pires de Camargo, Jorge Vieira e Jair Picerni. Além do Atlético Mineiro, clube que defendeu entre 1977 e 1980, o ponta-direita defendeu o América Rio, a Ponte Preta e o Atlético Paranaense.
Na Ponte Preta, Serginho atuou ao lado dos meias Dicá (um dos maiores ídolos da história da Macaca) e Osvaldo (defendeu o Grêmio depois), do goleiro Carlos, do zagueiro Juninho, entre outros.
Abaixo, confira três e-mails que o próprio Serginho nos enviou, no dia 24 de janeiro de 2006:
"Milton, aqui quem fala é o Serginho ex-ponta direita do Atlético Mineiro 1977/1978, você falou de mim em seu programa esses dias, fiquei muito feliz de ser lembrado por você, meu grande amigo Wanderlei Luxemburgo estava em seu programa nesse dia. Queria te dizer Milton, que estou bem, moro em Magé interior do Rio de Janeiro, Magé terra de Garrincha, inclusive eu fui o único a fazer carreira no futebol depois de Garrincha aqui em Magé, Estou feliz tenho quatro filhos e um adotado, presto serviços de assessoria esportiva, e estou vivendo.
Milton, estou a disposição a hora que precisar de mim, fui um excelente profissional, mas sou um pouco polemico, tenho muita história do futebol pra contar. Pois disputei 17 Campeonatos Brasileiros. Fui Bi-campeão dos Campeões , primeiro com o Atlético em 78 e depois com o América do Rio em 82 (título que não foi lembrado pela diretoria do América, agora em seu aniversário), fui Campeão Mineiro. Campeão da Taça Rio e alguns outros títulos pelo Brasil afora. Além de Atlético Mineiro, e América, também joguei na Ponte Preta, e no Atlético Paranaense. Um abraço Milton, você enobrece o Esporte Brasileiro, suas lembranças dos ex-jogadores nos emocionam.
Um Grande Abraço,
Serginho Jacaré."

"Milton, quem escreveu primeiro foi meu genro e ele colocou que eu fiquei no Atlético até 78 , porém na verdade fiquei até 1980, onde fui tri-campeão mineiro, 78/79/80, bi-campeão da taça Minas Gerais 78/79 , e Campeão dos Campeões 78. E outra coisa ele errou minha idade também, pois na verdade tenho 53 mas colocando os anos de Gato eu tenho 50. Tenho histórias interessantes pra contar de alguns treinadores que trabalhei, Jair Picerne, Otácilio Pires de Camargo (Cilinho), Jorge Vieira, e algumas perípecias dentro de Campo com Serginho Chulapa, em um Flamengo e Ponte Preta 2 a 2, a História que vc contou do Birigui, a história do Antidoping no Cascavel, portanto tenho histórias interessantes que vão enriquecer seu programa em termos de curiosidades, inclusive uma com meu amigo Wanderlei Luxemburgo em um Atlético Mineiro e Inter de Porto Alegre. Uma Curiosidade no Jogo São Paulo 1 Atlético 2, na Taça Libertadores de 78, e os jogos no Santiago do Chile, em que o São Paulo pagou algumas prostitutas para ficarem no
nosso Hotel, para que ficassemos com as pernas
bambas, pelo contrário, nós corremos iguais uns
loucos e ganhamos de 5 a 4 do Palestino, Time do
Figueroa, e Ganhamos do União Espanhola, e o São
Paulo naquele dia foi desclasificado. Essas são uma das muitas histórias para te contar inclusive outras muito interessantes. Gostaria muito de participar de seu programa, para contar as coisas
do passado, uma época romantica do futebol, e também para faturar aquele cachezinho né Milton,
que eu também sou filho de Deus, né Milton!!!. Como meu genro lhe falou, hoje eu presto assessoria esportiva, trabalho com a Gol de
Prata, do Empresário Roberto Gilvaz que fica no
Centro do Rio de Janeiro
Desde já meu abraço e
um beijo nesse coração, Serginho."
"Esqueci rapaz, ainda tem a história que eu coloquei um 38 na Boca do Brasil de Oliveira e ele se mijou todo. Tem a história. Agora a história do Jair Picerni é a mais hilária de todas... "
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