por Diogo Miloni
Ricardo Soares Florêncio , mais conhecido como Russo, fez muito sucesso no final da década de 90 na lateral-direita de grandes clubes do Brasil. Em 2012, já aos 36 anos, o defensor buscava um novo clube e rechaçava a ideia de pendurar as chuteiras.
Natural de Recife, capital pernambucana, o jogador nasceu no dia 18 de junho de 1976 e começou sua carreira nas categorias de base do Sport. Em pouco tempo, se destacou pela qualidade no apoio ao ataque e foi negociado com o Vitória da Bahia.
Passou por Santos, São Caetano e Vasco, até ser negociado, em 2003, com o Spartak Moscou, da Rússia. Ficou por cinco temporadas defendendo a equipe do Leste Europeu, até que, em janeiro de 2008, reincidiu seu vínculo com o clube russo e acertou seu retorno para o estado natal, acertando com o Central.
Em 2010, Russo foi apresentado como novo reforço do Brasil de Farroupilha, para a disputa do Campeonato Gaúcho da Segunda Divisão. Sem o rendimento de tempos atrás, o ala acabou dispensado ao final da competição estadual.
Seleção Brasileira
Após destaque com a camisa do Vitória, o lateral-direito foi chamado para Seleção Brasileira pela primeira vez em 10 de setembro de 1997, para a vitória por 4 a 2 sobre o Equador. Terminou aquele ano atuando mais duas vezes pelo time canarinho, nas vitórias sobre Marrocos e África do Sul.
Em 1998, ano da Copa do Mundo da França, Russo foi convocado para os dois primeiros jogos do Brasil no ano: empate com a modesta equipe da Guatemala, em 1 a 1, e goleada sobre El Salvador, por 4 a 0. Apesar de parecer conquistar vaga na reserva de Cafu, o pernambucano deixou de ir ao Mundial por conta da bebida.
Em 2012, em entrevista ao site Globoesporte.com, Russo afirmou que a falta de limites com a bebida prejudicou muito sua carreira, inclusive na não convocação para a Copa de 1998. "As noitadas regadas a muita bebida e prostituição me atrapalharam bastante?, afirmou o lateral.

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