Por Chico Santo
Rudy Armim Petri, um dos principais cartolas da história do Grêmio, morreu em Porto Alegre, aos 91 anos, em 29 de março de 2011. O cartola se associou ao clube em 1948 e com o apoio de Fernando Kröeff, o ilustre patrono do time, passou a viajar com o Tricolor Gaúcho em 1959.
Quatro anos mais tarde, em 1963, Rudy Armim Petri assumiu pela primeira vez o cargo de diretor de futebol do Grêmio. Pé quente, logo de cara, comemorou o hexacampeonato gaúcho, que na época tinha no Rio Grande do Sul a mesma dimensão de uma conquista de Libertadores da América.
O reconhecimento pelo trabalho desenvolvido por Rudy Armim Petri o levou à presidência do Grêmio em 1967. Com um currículo absolutamente respeitado nos bastidores do esporte nacional, Petri chegou a chefia a delegação da Seleção Brasileira de Futebol na década de 70, uma das mais importantes da trajetória da equipe canarinho.
Para os tricolores, no entanto, nenhum outro projeto ganhou tanto destaque quanto a conquista da Libertadores da América e Mundial Interclubes de 1983. Ao lado de Túlio Macedo, dirigiu o futebol do Grêmio na histórica escalada internacional do clube. Rudy Armim Petri foi velado no Estádio Olímpico e cremado em São Leopoldo, em Porto Alegre.