Romário

Ex-atacante do Vasco, Flamengo, Fluminense e Seleção
Romário de Souza Faria, o Baixinho Romário, nasceu no Rio de Janeiro no dia 29 de janeiro de 1966. Em campo, o polêmico atacante de pernas curtas protagonizou diversos lances de pura arte e habilidade.
 
Quem não se lembra do desconcertante elástico no volante Amaral em mais um gol contra sua vítima preferida, o Corinthians? E os dois gols decisivos contra o Uruguai no Maracanã pelas Eliminatórias do Mundial de 94?
 
Por essas e outras, só para citar alguns exemplos, era tido e havido como um gênio da grande área. Num curto espaço, era capaz de vencer o zagueiro e o goleiro com um toque sutil e inesperado para as redes.
 
Com 63,43% dos votos válidos, Romário foi eleito em outubro de 2014 senador pelo Estado do Rio de Janeiro, e releito em 2022 para mais um mandato.
 
Em 9 de setembro de 2021 foi submetido a uma bem sucedida cirurgia para a retirada da vesicula biliar, realizada no Hospital Copa Star, no Rio de Janeiro.
 
Em 9 de novembro de 2023 foi aleito presidente do América Football Club, para o triênio 2024-2025-2026.
 
RETROSPECTO NOS GRAMADOS
 
O marcante camisa 11 foi revelado pelo Vasco em 1985, quando fez dupla de ataque com Roberto Dinamite. Em 1988, após vencer o bicampeonato estadual, transferiu-se para o PSV Eindhoven (HOL). Ficou algumas temporadas no futebol holandês (1988 a 1993) de onde saiu para virar grande ídolo no Barcelona. No time catalão, foi eleito o melhor jogador do mundo pela FIFA em 1994. No ano seguinte, retornou ao Brasil para formar o "melhor ataque do mundo" ao lado de Edmundo e Sávio no centenário do Flamengo. Mas o fracasso no clube da Gávea foi retumbante e ocasionou sua ida, em 1996, para o Valência, da Espanha. Não tardou em voltar ao Rubro-negro carioca para jogar com mais brilho e ser campeão entre 1998 e 1999.

Romário só saiu do Mengão para voltar às origens em São Januário. Lá, conquistou novos títulos, sagrou-se artilheiro do Brasileirão-2005 com quase 40 anos nas costas e encerrou a longeva carreira no final de 2007.
 
Nesse meio tempo, teve ainda passagem pelo Fluminense e, na campanha do milésimo gol, peregrinou pelo futebol árabe, norte-americano e até australiano.
 
Após descartar a possibilidade de seguir a carreira de técnico - logo depois de pendurar as chuteiras assumiu o comando do Vasco em alguns poucos jogos no início de 2008.
 
Foi embaixador do Brasil para a Copa do Mundo de 2014. Pai de seis filhos, possui residência fixa no Rio de Janeiro.
 
Em março de 2009 assumiu o cargo de coordenador de futebol do América-RJ, clube de coração de seu pai, senhor Edevair, falecido em 22 de maio de 2008.
 
Em 20 de agosto de 2009, Romário foi inscrito como jogador do América para disputar o campeonato carioca da segunda divisão. A intenção do Baixinho, além de ajudar a equipe, será a de realizar o sonho de seu querido pai, que tanto quis ver o filho vestindo a camisa rubra do time carioca.
 
Brigas e pérolas:

Jogador polêmico e sem papas na língua, Romário costumava cobrar dívidas em público dos dirigentes e protagonizou famosos bate-bocas pela imprensa com Pelé, Zico, Edmundo e o falecido Eduardo Vianna, o "Caixa d´Água". Já disparou pérolas como: "O Pelé calado é um poeta", ou "Deus apontou pra mim e disse: "você é o cara".

Vida política:

Além de um atleta consagrado, em 2010 Romário se elegeu deputado federal pelo estado do Rio de Janeiro. O ex-jogador estava filiado ao PSB-RJ, e recebeu cerca de 140 mil votos.

No dia 1º de fevereiro de 2011, o ex-jogador assumiu a cadeira de deputado Federal no congresso nacional.
 
Com 63,43% dos votos válidos, Romário foi eleito em outubro de 2014 senador pelo Estado do Rio de Janeiro.
 
No dia 11 de julho de 2021, Romário concedeu entrevista a Milton Neves no "Domingo Esportivo Bandeirantes". Confira na íntegra no player abaixo: 
 

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Títulos

- Campeão da Copa do Mundo (1994);
- Bicampeão da Copa América (1989 e 1997)
- Campeão da Copa das Confederações (1997)
- Pentacampeão Carioca (1987, 1988 e 1998 pelo Vasco) e (1996 e 1999 pelo Flamengo)
- Bicampeão Holandês (1989 e 1991/92)
- Tricampeão Copa da Holanda (1988, 89 e 90).
- Campeão Espanhol (1994)
- Campeão Brasileiro (2000 pelo Vasco)
- Bicampeão da Copa Mercosul (1999 pelo Flamengo e 2000 Vasco).

Seleção

O auge da carreira do Baixinho foi justamente no tetracampeonato de 1994. Ele foi considerado o maior responsável pelo fim do jejum de 24 anos sem título mundial da seleção brasileira. Machucado, ficou no banco de reservas durante a fracassada Copa de 90. Já às vésperas do Mundial de 98 foi cortado de forma polêmica do grupo posteriormente vice-campeão.

Com a camisa amarelinha principal, atuou em 73 jogos (48V, 16E e 9D) e marcou 55 gols. Enquanto que pela seleção olímpica fez 11 jogos (8V, 2E e 1D) e balançou as redes 15 vezes. Os números são do livro "Seleção Brasileira ? 90 anos?, de Roberto Assaf e Antonio Carlos Napoleão.

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