Ricardo Berna

Goleiro do Guarani, Fluminense e Náutico
por Túlio Nassif

Ricardo Ferreira Berna, ou apenas Ricardo Berna, nasceu no dia 11 de junho de 1979, em São Paulo, capital. Encerrou sua carreira em 2018, pelo Taboão da Serra, aos 39 anos. É formado em Educação Física pela Universidade Estácio de Sá e em Gestão, Marketing e Direito no Esporte pela Fundação Getúlio Vargas.

Incentivado pelos pais, disputou vários campeonatos amadores da região metropolitana de São Paulo. Destacou-se defendendo o Clube Atlético Indiano (equipe amadora paulista) no Campeonato Interclubes, até que, em 1995, depois de fazer um teste com Solitinho (então preparador de goleiros das categorias de base do Sport Clube Corinthians Paulista), passou a treinar no Parque São Jorge, quando tinha seus 14 anos de idade. No mesmo ano, recebeu proposta para um período de três anos no Japão, onde teria a possibilidade de estudar e de seguir carreira profissional.
 
Ficou apenas um ano na Terra do Sol Nascente. Retornou ao Brasil em fevereiro de 1996, para o Guarani, onde atuava no juvenil do Bugre.

Rapidamente, ocupou a titularidade do time de juniores e já era um dos destaques da equipe de Campinas, sendo vice-campeão do Campeonato Paulista (em 1997) e campeão do Paulistão de Aspirantes (em 1998). Suas boas atuações lhe renderam frutos: o primeiro contrato profissional, aos 17 anos, integrando o time principal do Guarani, mesmo em seu segundo ano na categoria de juniores.

No ano 2000, se transferiu para o União São João de Araras, mas logo fora emprestado para o São José Esporte Clube. Lá, contou com a ajuda na recuperação do amigo e ex-técnico Admir Mello, uma vez que, Berna, sofrera uma lesão no púbis, afastando o goleiro dos gramados por longos oito meses.

E surtiu efeito. O goleiro retornou ao gol e, na época, o São José que brigava para não ser rebaixado no Campeonato Paulista da Série A-2, em 2002, chegou às semifinais. Ali a carreira de Berna dava um salto.

Antes de chegar às Laranjeiras, passou pelo América-MG em 2005.

Mais uma vez, com brilhantes atuações, foi o necessário para ser contratado por uma grande equipe.

No Fluminense chegou em um momento complicado. Além de ser na época, o terceiro goleiro, atrás de Diego Cavalieri e Fernando Henrique. Devido a contusão de Cavalieri e o mau momento vivido por Fernando, foi escalado como titular nas últimas seis partidas do Brasileirão de 2006, onde quase o Tricolor Carioca caiu para a Série B.

Fez parte do time que conquistou o inédito título da Copa do Brasil, em 2007. Sagrou-se vice-campeão da Taça Libertadores da América de 2008, sendo derrotado pela LDU de Quito, clube equatoriano, na final. Em 2009, a mesma LDU venceu o Fluminense na decisão da Liga Sul-Americana, mas, em 2010, Berna deu a volta por cima e foi campeão brasileiro. E mais, em 2012, os títulos não pararam. Foi campeão da Taça Guanabara e da Taça Rio, posteriormente consagrando-se campeão carioca e, outra vez, no mesmo ano, ocupava o topo do campeonato nacional com o Flu, sendo campeão brasileiro.

E após muita especulação por meio dos dirigentes alvirrubros, no dia 4 de julho de 2013, Berna foi confirmado como reforço do Náutico para a disputa do Campeonato Brasileiro.
 
Depois de jogar no Timbu, Ricardo Berna atuou por Macaé (RJ), Fortaleza, Portuguesa de Desportos e Taboão da Serra (SP), este o seu último clube, em 2018.
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