Por trás do leito 808

O outro lado do trabalho da Gripe Suína do México

Paula Vares Valentim
jornalista responsável


Em 18 de setembro de 2009 nenhum outro país no mundo havia registrado um número tão grande de mortes confirmadas em conseqüência do vírus Influenza A (H1N1) quanto o Brasil. Dados divulgados pelo Ministério da Saúde apontavam para um total de 899 óbitos em todo o território nacional. Um índice considerado alto pela Organização Mundial da Saúde e que na então crescente curva do gráfico da taxa de mortalidade internacional fazia com que o Brasil encabeçasse a lista das vitimas fatais da Gripe Suína. Pelo Portal da Saúde, utilizado como canal de voz entre os agentes do serviço de saúde pública e a população brasileira, era divulgada a informação de que somente no Estado de São Paulo 327 pessoas tinham morrido em virtude do surto epidêmico. Números intensos que qualificavam o estado mais populoso do país com um coeficiente de 36,4% das baixas assinaladas em todo o Brasil. Paraná (24,7%), Rio Grande do Sul (16,5%), Rio de Janeiro (9,3%), Santa Catarina (5,3%), Minas Gerais (2,7%) e Goiás (2,2%) acumulavam ainda o saldo negativo de 546 mortes com uma somatória de 60,7% dos casos. Outras 26 notas de falecimento estavam atribuídas aos estados do Mato Grosso do Sul, Amazonas, Roraima, Pará, Paraíba, Espírito Santo, Mato Grosso, Distrito Federal, Rondônia, Acre, Rio Grande do Norte, Pernambuco e Bahia. Em todo o país, apenas os estados do Tocantins, Sergipe, Alagoas, Ceará, Maranhão, Piauí e Amapá, cujas porções territoriais situavam-se em regiões de áreas em condições climáticas mais favoráveis ao combate natural do vírus, escapavam do fatídico quadro de estatísticas mortuárias da gripe. "Pela profissão eu já poderia ser considerado um paciente de risco. Jornalista diplomado, especializado em reportagem e atraído pelo perigo, tinha em meu corpo todos os fatores determinados para um quadro de sintomas mais preocupantes. Amante da estrada, com características de um viajante despojado, colecionava ao longo dos anos relatos de aventuras em histórias de superação entre os mais escuros becos do mundo. Em síntese, fazia do jornalismo o próprio oxigênio da vida e diante de uma paixão fascinante havia me habituado a estar sempre a procura de algo que pudesse render ao trabalho o melífluo de um cotidiano seguro, porém, em um contexto marcado pela adrenalina de quem precisava de um pouco mais de ação. Na maioria das vezes cabia a mim a opção de pautar o meu próprio destino. Seguia a risca a filosofia de Albert Einstein e, quase que em uma regra geral, me mantinha em movimento constante para obter o equilíbrio. Obstinado, não me importava com contos de glória e tampouco registros de desalento. Procurava apenas fazer a coisa certa com uma combinação de explosão física e rapidez de raciocínio para garantir a informação através de um ângulo diferente do que os mais tradicionalistas costumavam chamar de ousadia. Dessa forma, por mais perigoso que fosse viver no limite, buscava inovar aonde quer que estivesse e, como conseqüência do estilo incomum, por trás de quase todo material veiculado, como a própria cobertura da Gripe Suína no México, surgiam nos bastidores da imprensa, por onde quer que eu passasse, os causos de lendas e mitos que me colocavam como o personagem principal de um cenário curioso que nem sempre eu conseguia manter o controle. Não por acaso, inúmeras foram as ocasiões em que me vi metido em uma grande enroscada. Quando isso acontecia, como se fosse em um destes obstáculos em que necessariamente só se pode vencer, não me sobrava outra alternativa além de rezar. Em outras palavras, eu simplesmente deixava a vida me levar e me entregava ao que surgisse diante dos olhos.?
Tão logo retornou ao Brasil, após a cobertura da Gripe Suína, Chico Santo encontrou o país, através de uma análise um pouco mais detalhada, com a quinta colocação do ranking entre as 15 primeiras nações com o maior número absoluto de mortes ocasionadas pelo A (H1N1). A amostra da pesquisa levava em conta a diferença exata entre o balanço fatal da doença em um comparativo fechado para grupos de 100 mil pessoas conforme a população total de cada lugar. Neste caso, o Brasil, com o número de 191.481.045 habitantes apresentado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e 899 baixas divulgadas pelo Ministério da Saúde, escapava de liderar o índice da mortalidade da anomalia infectocontagiosa com um coeficiente médio de 0,46%. Argentina (1,27%), Paraguai (0,81%), Austrália (0,80%) e Chile (0,77%) sustentavam, respectivamente, as 4 primeiras posições, ao passo que Peru (0,41%), Equador (0,40%), Malásia (0,26%), Canadá (0,22%), Tailândia (0,20%), México (0,19%), Estados Unidos (0,18%), Venezuela (0,18%), Reino Unido (0,12%) e Índia (0,01%) finalizavam a contagem. "Eu tinha acabado de voltar de Buenos Aires depois de uma sequencia de 40 países no mundo. Por esse motivo, diante de um retrospecto de dedicação profissional absoluta, marcada também pelo excessivo desgaste físico-pessoal, era de se esperar que em algum momento a cobertura da Gripe Suína do México seguisse o mesmo contexto de surpresas e ironias apresentado junto aos demais trabalhos e me colocasse como agente de uma situação que eu não esperava passar. Desta forma, na noite de 18 de setembro de 2009, eu começava a entender o outro lado da história, vivenciando como personagem de risco, a primeira pandemia do século XXI em uma área destinada aos brasileiros atendidos pelo Sistema Único de Saúde. Com as luzes apagadas e os microfones guardados, eu entrava oficialmente para a lista de pacientes suspeitos do Hospital de Infectologia Emílio Ribas, em São Paulo. À partir daquele momento, ainda que não fosse possível, eu me desligava momentaneamente do jornalismo para lutar pela vida em um quadro de pânico geral que segundo a própria Organização Mundial da Saúde já havia causado um saldo negativo de pelo menos 3400 vitimas em todo o mundo. Em condição de enfermo, deixaria de ser o repórter Chico Santo para atender como o paciente do leito do quarto 808. Uma mudança radical em minha vida que, por mais perigosa que fosse, me permitiria acompanhar de perto a rotina diária do maior centro especializado de doenças infectocontagiosas da América Latina. Na luta contra a morte, eu entenderia um pouco mais sobre o tratamento da Gripe Suína no Brasil e por conseqüência do destino finalizaria o trabalho de reportagem iniciado como enviado especial ao México durante o início da epidemia.?
Indiscutivelmente, o combate à Gripe Suína já fazia parte do cotidiano de todo o planeta. Naquele momento, a corrida contra o tempo era para que as vacinas antigripais, criadas especialmente para o controle do vírus A (H1N1) sem nenhuma variante de mutação fossem colocadas no mercado internacional antes do início da chegada da estação de inverno nos países do Hemisfério Norte, que conseqüentemente, diante dos aspectos climáticos da Terra, enfrentariam temperaturas ainda mais baixas e propícias a sustentação da Influenza em condições piores do ponto de vista natural em relação ao que se observava na porção sul da Linha do Equador. Por este fator também, de acordo com o planejamento do Centro para o Controle de Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos, eram esperadas na primeira semana de outubro cerca de 3,5 milhões de doses do Srpay Nasal da Medlmmune. Um número considerado relativamente pequeno se comparado com as outras 195 milhões de doses encomendadas para as unidades da AstraZeneca, Sanofi-Aventis, CSL, GlaxoSmithKline e Novartis.  "Da minha parte, havia, sim, um certo receio antes de entrar no Instituto de Infectologia Emilio Ribas, em São Paulo. Mais pelos tradicionais problemas apresentados quase que corriqueiramente no Sistema Único de Saúde do Brasil do que propriamente pelas lembranças fantasmagóricas que alimentavam os mitos do mais antigo centro epidemiológico da América Latina. Evidentemente, o que eu mais temia era ser mal atendido. De cara surgiam os preconceitos em relação ao funcionalismo público brasileiro. Acima de tudo, eu estava preparado para encontrar rostos fechados, uniformes mal cuidados e o velho mal humor presente entre pessoas que normalmente sequer abrem a boca para falar um simples boa noite. Acostumado com o clima de descaso que muitas vezes predomina no atendimento publico hospitalar, acreditava, ainda, que enfrentaria lentidão e falta de vontade para a realização de exames. Tinha, entrementes, o receio de que não houvesse aparelhos suficientes para garantir a minha saúde em caso de um eventual colapso e, por fim, evitava pensar em como seria ter que dividir um leito de poucos metros quadrados com dezenas de pacientes com os mais diversos tipos de anomalias contagiosas dentro de um quarto em comum. Uma hipótese tão ruim quanto a cena de me ver deitado em uma maca pelos corredores do ambulatório. Na verdade, nada disso aconteceu. Mas, por mais triste que possa ser o relato, era exatamente o que se passava dentro de mim enquanto, sentado em uma cadeira de rodas, ao lado da minha mãe Margarida Maria Ripol Clemente e mulher Angela Zerbielli, aguardava para ser atendido. Definitivamente, aquele era um momento difícil.?
Na luta pela imunização da humanidade, gestos de solidariedade foram elogiados pela Organização Mundial da Saúde.  O Brasil chegou a ser apontado pela OMS ao lado dos Estados Unidos, Austrália, França, Itália, Nova Zelândia, Noruega, Suíça e Reino Unido por se comprometer a doar 10% de sua eventual produção de vacina para as demais nações em desenvolvimento que não estivessem aptas a manipulação do antídoto. Cerca de 85 países foram beneficiados com o ato de ajuda coletiva. Pelo comunicado oficial divulgado em 18 de setembro de 2009, o porta-voz da entidade, Gregory Hartl, garantiu ainda que a indústria farmacêutica estava preparada para atender a uma demanda de 94 milhões de doses por semana. Testes realizados ao longo dos meses comprovavam a eficiência da vacina e deixavam clara a condição de que uma única dose seria suficiente para evitar a contaminação individual de uma pessoa adulta. "Fazia frio em São Paulo e do lado de fora da portaria de entrada, em uma sala de espera improvisada para suspeitos da Influenza, apresentava praticamente todos os sintomas da Gripe Suína. Pela triagem colhida antes da consulta, possuía infecção de garganta, dor de cabeça, tosse seca, enjôo e febre superior a 38 graus. Exames complementares, no ato da internação, comprovariam também o quadro de pneumonia através de um Raio-X de pulmão. Em conseqüência a isso, sobravam motivos para preocupação. Eu acabava de voltar de uma viagem a Argentina, cuja taxa de contaminação era tida como o maior índice do mundo. Por outro lado, como qualquer outro repórter bem informado, sabia que de acordo com o Ministério da Saúde brasileiro a Influenza possuía a definição cientifica de `uma infecção viral aguda do sistema respiratório, causada pelo vírus A (H1N1), de distribuição global e elevada transmissibilidade` evoluída com `complicações (principalmente as pneumonias) responsáveis por um volume significativo de internações hospitalares no país`. Sendo assim, diante de tudo o que se passava comigo, estava consciente de que eu poderia ser mais um caso a ser computado na lista da epidemia. Um pressuposto de alerta que se não fosse levado a sério, teria a seu favor todas as evidências para me deixar em um estado de enfermidade ainda mais sério. Por esse motivo, ao perceber que o composto a base de antibióticos e antiinflamatórios que ingeria por minha conta não em um intervalo de oito em oito horas, não tive outra opção além sair em busca de ajuda.?
Em todo o mundo, mais de 300 mil casos de Influenza já haviam sido confirmados. Um total de 3521 mulheres desenvolviam panoramas de evolução grave da doença. Destas, 856 estavam grávidas. Noventa e uma haviam morrido. Pacientes em tratamento no Brasil eram medicados a base de Tamiflu, considerado na época o remédio ideal e de maior eficácia para a reabilitação de pessoas que apresentassem riscos de morte. Como conseqüência, a grande procura pela medicação fez com que a Roche Brasil aumentasse no auge da crise a produção do composto de fosfato de Oseltamivir a um índice de 36 milhões de kit?s por mês, que em outras palavras, significavam 4 bilhões de cápsulas ao ano. Todavia, aos olhos da OMS, a prevenção ainda era tida como a melhor alternativa para evitar o aumento no número de vitimas da primeira pandemia do século XXI. No retrospecto da epidemia, dados revelados pela Organização Mundial da Saúde constatavam o óbito de pelo menos 3,4 mil pessoas em todo o mundo. Segundo a própria entidade, os registros da Gripe Suína teriam surgido no México entre os meses de março e abril de 2009. A epidemia, entretanto, só foi declarada como um caso de emergência na saúde pública internacional em 25 de abril de 2009, após esclarecimento da então diretora-geral da instituição Margaret Chan e do secretário-geral adjunto da entidade, Keiji Fukuda. Apesar disso, a incapacidade de um controle eficiente da doença que se alastrou através do contágio direto de pessoas de diferentes nacionalidades diante da rapidez da propagação do vírus em todos os continentes da Terra não tardou a fazer com que em 11 de junho de 2009, a Organização Mundial da Saúde elevasse o índice de alerta da pandemia para o nível 6, no último grau da escala, e decretasse a Influenza A de subtipo H1N1 oficialmente como a primeira pandemia declarada em um intervalo de 41 anos após a variação do vírus de Influenza A, conhecido em 1968 pela formação da Gripe de Honk Kong e responsável pela morte de pelo menos outras 500 mil pessoas.
Evidentemente, a declaração já era esperada há algum tempo entre os chefes de estado dos principais países do mundo e tão logo surgiu a informação de que a epidemia já havia se transformado em um quadro de pandemia mundial, a ministra interina da saúde, Marcia Bassita, confirmou através da atualização de dados que o Brasil possuía 52 casos de Influenza em todo o país. A maior parte dos infectados tinha deixado o Brasil para viagens de negócios ou lazer e contraíra o vírus no exterior. A notícia serviu como um tapa para as agências de turismo que esperavam faturar com a aproximação do período de férias escolares. Muitos pacotes foram cancelados. Mas os números, contudo, não parariam de crescer. Multiplicaram-se em questão de dias e em um levantamento feito pela Secretaria da Saúde de São Paulo, se constatou que 40% dos 116 casos da Influenza registrados no estado paulista até o dia 22 de junho de 2009 tinham sido identificados em pacientes procedentes da Argentina, como era o caso do repórter Chico Santo. Justamente de lá saía a primeira vitima brasileira. Em 28 de junho de 2009, o Ministério da Saúde confirmou a morte do caminhoneiro Vanderlei Vial, de apenas 29 anos. Natural de Erechim, no interior do Rio Grande do Sul, o motorista teria se infectado com o vírus A (H1N1) durante um frete realizado para a cidade de Buenos Aires. Os sintomas iniciais surgiram em 15 de junho de 2009. Vanderlei Vial, que havia levado um carregamento de copos de plástico e retornado ao Brasil cerca de duas semanas depois com uma carga de azeitonas em conserva, foi hospitalizado com a suspeita da doença em 18 de junho de 2009 e permaneceu internado no Hospital São Vicente de Paulo, em Passo Fundo, por 10 dias até a data do colapso final que acarretou como fator preponderante para sua parada cardíaca. Gaúcho, pai de dois filhos, foi quem abriu a lista obituária da Gripe Suína no Brasil.
Os números não paravam de crescer e representavam um grande pesadelo para as autoridades brasileiras. Menos de um mês após a constatação da primeira baixa registrada no país, O Brasil superava os Estados Unidos na estatística de óbitos confirmados pelo vírus Influenza A (H1N1) e em 22 de agosto de 2009 se tornava com a marca de 557 mortes associadas à doença, o país com o maior número de vitimas em todo o mundo. "Tive a sorte de conseguir uma vaga no Emílio Ribas. Pelo ponto de vista histórico, nenhum outro local no Brasil estava mais preparado para atender um caso de urgência do que o hospital paulista." Fundado em 8 de janeiro de 1880, durante o fim do império de Dom Pedro II,  o instituto infectocontagioso participou efetivamente de todas as grandes epidemias que marcaram a trajetória da república brasileira. Foi criado, inicialmente, para atender os pacientes portadores de varíola ao fim do século XX. Entretanto, diante do grande número de doenças infecciosas da época, recebeu uma ampliação em 1894 e passou a se chamar Hospital de Isolamento de São Paulo. Basta dizer que a instituição havia enfrentado todas as epidemias registradas durante a república brasileira. Para os profissionais mais antigos da casa, a Gripe Suína era apenas mais uma nova moléstia. Nada que fugisse ao alcance de sua rotina normal.
"Mais do que uma pauta, era eu quem atuava como personagem principal dentro de um contexto que me levava de cara com o passado. Consciente de tudo o que poderia acontecer, sabia que aquele não era um hospital comum, mas, sim, um centro de referência para doenças contagiosas e consideradas graves tanto para a sustentação de uma sociedade saudável quanto para a preservação dos próprios pacientes. Em outras palavras, na gíria interna do jornalismo, eu estava em uma situação extremamente delicada. Colegas de redação diriam algo além. Piadas, do tipo, "dessa vez ele vai?, não tardariam a acontecer. Entre os amigos, o comentário de que "eu havia procurado por isso? fatalmente acabaria por se tornar um diálogo comum. Entre as línguas mais afiadas, provavelmente, o tom da ironia "nem o vírus (A)H1N1 resiste a ele?. Apesar disso, indiferente a qualquer tipo de comentário menos sadio, apresentava em meu corpo sinais que poderiam apresentar o diagnóstico da Influenza. Se fosse levado, ainda em consideração a minha imunidade diante do excesso de viagens e descaso com a saúde, fatalmente eu me enquadraria em um hipotético grupo de risco. Não que eu fosse um repórter disposto a dar a vida por um material completo. Não. Entretanto, ao longo dos anos sempre estive à disposição da minha chefia para a realização de matérias mais arriscadas. E, se por um lado os resultados positivos como o reconhecimento e o crescimento profissional começavam a aparecer, em contrapartida, o excesso de vontade e a dedicação integral ao jornalismo, no entanto, acabariam por se tornarem um dos principais fatores de contradição entre o desequilíbrio da minha vida pessoal e o exercício interrupto da minha carreira. Gradativamente, priorizei o jornalismo. Quando percebi, questões como a minha própria saúde haviam ficado de lado.? A bem da verdade, o que mais chamou a atenção naquele ínterim de sofrimento do jornalista foi a rapidez com que o repórter trocara a atmosfera romântica da estrada pelo repúdio da enfermidade. "Acho que isso é o que o grande Ivan Zimmerman chama de fogo na bomba! Pode apostar, do trabalho de cobertura da Gripe Suína do México escapei por pouco. Mas nada que duas semanas de em isolamento no Instituto de Infectologia Emílio Ribas de São Paulo não resolvam. Um dos lugares onde tive o melhor tratamento até hoje. Incluindo alguns dos principais hospitais da capital paulista. Evidentemente, os sanatórios não contam.?
ver mais notícias

Selecione a letra para o filtro

ÚLTIMOS CRAQUES