Pierre Littbarski Michael

Levou a Alemanha à final de 3 Copas
Por Chico Santo
Pierre Littbarski Michael nasceu em 16 de abril de 1960 e se destacou com a camisa da Seleção Nacional da Alemanha Ocidental diante de um estilo muito mais apaixonado do que propriamente racional, como se auto-definiu em 2012 durante um bate-papo exclusivo concedido ao Terceiro Tempo: "Acho que tenho um pouco daquilo que os brasileiros possuem. Sempre joguei muito mais com o coração do que propriamente com a razão?. Foi, dentro de campo, a bem da verdade, a melhor tradução da essência da letra de You Learn de Alanis Morissette. Coração que o ajudou a levar a Alemanha às finais das Copas de 1982, 1986 e 1990. "Bem, foram três Copas do Mundo. Fiz várias partidas pela Seleção Nacional da Alemanha e tenho grandes lembranças da minha carreira. Joguei ao lado de atletas importantes como Klinsmann e Lothar Matthäus?.
Evidentemente, por essa razão - pelo estilo diferenciado de encarar a vida - a conquista do título mundial de 1990 não lhe marcou tanto quanto o vice-campeonato de 1982. Poeta do futebol, amante da arte e guerreiro subjugado do impossível, Littbarsk atuou no torneio da Espanha com o amor explícito de sua camisa, um ideal entoado contra a certeza da realidade que mesmo em um jogo aparentemente perdido, contra a França, sagrou-se vencedor através de um espírito de superação fora do convencional, naquela que considera o melhor duelo de sua carreira. "A semifinal da Copa do Mundo de 1982 foi um jogo que me marcou muito. A França tinha uma grande equipe, liderada por Michel Platini. A França chegou a fazer 3 a 1 na prorrogação e conseguimos o empate nos minutos finais. O jogo foi decidido nas cobranças de pênalti. Fiz um dos gols e nos classificamos para a final. Mas o título só veio em 1990...?.
Atleta de 1,68 metros, pernas tortas e uma capacidade incrível de fazer gols, iniciou a carreira na categoria de base do VfL Schöneberg de 1967 a 1976. Durante os dois anos seguintes atuou pelo FC Hertha 03 Zehlendorf e em 1978 se transferiu, como profissional, para o FC Köln. Foram oito anos de história. Neste comenos, disputou 234 jogos e marcou 89 gols. Atuou, ainda, pelo RC Paris, às margens do Sena sob a melodia romântica de Aux Champs Elysées. Foram 4 gols em 34 partidas. Depois disso, retornou ao FC Köln por onde jogou de 1987 a 1993 com 27 gols em 172 duelos. Vestiu, ainda, a indumentária do JEF United Chiba (63 jogos e 10 gols) e Brummell Sendai (29 jogos e 5 gols).
Em 1999 passou a se dedicar como treinador de futebol. Desde, então, foi visto no banco do Yokohama, Bayer Leverkusen, MSV, Sydney FC, Avispa, Saipa, FC Vaduz e Wolfsburg. Na função de diretor técnico, ganhou experiência para enxergar o esporte fora do campo. Em 2012, às vésperas do mundial do Brasil, destacou o excelente ínterim da Alemanha, mas, mesmo com a péssima campanha apresentada por Mano Menezes, valorizou o futebol brasileiro. "Eu penso que temos um futebol muito forte e competitivo no momento, com jogadores jovens e, ao mesmo tempo, experientes. A Alemanha vem de um trabalho de continuidade, iniciado antes da Copa do Mundo da África do Sul e passa por um momento muito bom, com uma boa expectativa de títulos. O futebol brasileiro sempre merece respeito. Alguns atletas, como Luís Fabiano ? que gosto muito ? estão voltando e fazendo gols. É um goleador e tem condições de jogar pela Seleção Brasileira. Os clubes no Brasil estão muito organizados. O futebol mudou muito. São Paulo, Corinthians e Palmeiras são exemplos disso. Possuem boas estruturas físicas e são respeitados em outras partes do mundo.?
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