Pedro Viola

Ex-presidente do Bandeirantes FC de Muzambinho-MG
Pedro Viola, o "Seo" Pedrinho Viola, hoje mora no céu, mas foi um grande amante do futebol e empresário de sucesso no ramo de transportes no sul de Minas Gerais, a partir de Muzambinho-MG.
 
Nascido no dia 15 de agosto de 1913, faleceu em 26 de dezembtro de 1982, deixando nove netos e dez bisnetos.
 
Casado com Dona Odila,  pai de Tôti, Tente, Dinho e Neiva, Pedrinho Viola foi dono de enorme frota de caminhões nos anos 50, 60 e 70 em épocas em que as estradas do sul de Minas eram quase todas de terra.
 
Tanto que, em 1953, quando o presidente Getúlio Vargas - ao lado de Tancredo Neves, Juscelino Kubitschek, Bias Fortes, Benedito Valadares e João Cleófas - veio do Rio de Janeiro para inaugurar a Escola Agrotécnica de Muzambinho, teve de ficar mais dois dias na cidade porque, com chuvas intensas, as estradas ficaram intransitáveis.
 
Getúlio Vargas e comitiva, além do célebre Assis Chateaubriand, da TV Tupi e Diários Associados, ficaram hospedados na mansão do então "cacique político" de Muzambinho, Lauro "Lalau" Campedelli, marido da irmã do atual Bispo de Santo Amaro, de São Paulo, Dom Fernando Figueiredo.
 
E enquanto viveu seus 69 anos, Pedro Viola teve intensa participação na vida da cidade em termos esportivos e empresariais.
 
Seu "Expresso Viola", com motoristas como Mascote, Rubens, Maximiniano e mais uns 30, transportava toda a produção de queijos da Polenghi das cidades de Juréia, Cabo Verde e Guaxupé para São Paulo e Rio de Janeiro. E de São Paulo, seus caminhões traziam a cerveja e o guaraná da Antarctica, da qual era representante exclusivo na região.
 
E do Rio, em 1951, trouxe uma das traves do Maracanã da final da Copa de 50 entre Brasil 1 x 2 Uruguai. A trave está há anos exposta na "Casa da Cultura" de Muzambinho, situada à Rua Tiradentes.
 
Ele também foi o responsável pelo gramado do estádio Professor Antonio Milhão, de terra, até 1959.
Mas o cruzeirense doente Pedrinho Viola, além de ótimo jogador de buraco, pif-paf e batida dura, marcou época também como o homem que montou o único time semi profissional de futebol da cidade, ao lado do também saudoso palmeirense Nilo Bortoloti, avô do jornalista Marcelo Bortoloti, ex-Veja, e que ,em 2011, tornou-se repórter na sucursal da Folha de São Paulo, no Rio de Janeiro.
 
Os dois levaram para Muzambinho craques da região como "Zé Mirto", da Machadense, Dedém (de Cabo Verde), Nei Baiano (de Guaxupé), Boizinho e Ari Sestári (de São José do Rio Pardo) e revelaram Fominha, Tininho, Tôti e Ivan Surdão, que jogavam muito.
 
Alô, "Seo" Pedro, aquele abração!
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