por Marcos Júnior
Pedro Paulo, o Pepê, começou sua carreira nos juvenis da Ponte Preta em 1970, onde foi treinado por Ilzo Nery, Mário Juliato, Rubens Minelli e Cilinho, este último o responsável por seu ingresso entre os profissionais, em 1971.
O seu nome de batismo é Paulo Pedro de Almeida, mas Cilinho sugeriu a mudança, invertendo os dois primeiros nomes, pois já havia um outro Paulo na equipe de Campinas, onde atuou ao lado de Waldir Peres, Nelsinho Baptista e Teodoro, entre outros.
Pedro Paulo nasceu em Itapira, interior de São Paulo, em 04 de abril de 1952 e sua estreia na equipe da Ponte Preta foi marcante, pois enfrentou a equipe do Santos no Moisés Lucarelli, diante de Pelé, Edu e outros craques do Alvinegro Praiano.
Não bastasse isso, Pedro Paulo abriu o placar para a Macaca, aproveitando um rebote da defesa santista, arrematando rasteiro no canto direito do goleiro argentino Cejas. O Santos, entretanto, virou o placar: Pelé empatou e Edu, aos 42 do segundo tempo, fez o gol da vitória.
Na ocasião, Pedro Paulo estudava Educação Física na PUC de Campinas, mas acabou concluindo o curso na Faculdade de São Carlos-SP, durante o período em que defendeu o Grêmio São Carlense.
Pedro Paulo também defendeu a Internacional de Limeira, na mesma equipe do goleiro Donah (ex-Palmeiras), já falecido, e também o Paulista de Jundiaí, Linense, Lemense, Radium de Mococa e Ferroviária de Araraquara, junto de Sérgio Bergantin e Mauro Pastor, entre outros.
Após encerrar sua carreira, pelo Itapira Atlético Clube, em 1987, Pedro Paulo passou a trabalhar no setor de esportes da prefeitura de Itapira, onde atualmente é Chefe Administrativo de Esporte e Recreação.
É casado com Maria de Fátima da Silva Almeida. O casal tem três filhos: Juliano, Larissa e Tiago. Juliano e Tiago trabalham com vendas e Larissa é professora de educação física.
Pedro Paulo e sua esposa são avós de João Pedro (filho de Tiago) e Beatriz (filha de Juliano).