Pavão, o Marcos Cortez, zagueiro-central do Flamengo, de 1951 a 1959, e do Santos FC, de 1959 a 1962, morreu no dia 7 de maio de 2006, no Hospital Beneficência Portuguesa de Santos, vítima de cirrose.
Seu corpo está enterrado no Cemitério da Filosofia, conhecido também como Cemitério Saboó, em Santos (SP). "O curioso é que ele nunca bebeu na vida", conta o primo do ex-zagueiro, Valter César Augusto.
Pai de dois filhos e avô de dois anos, Pavão morava com a esposa Valdete no bairro Marapé, daquela cidade praiana, onde curtia a aposentadoria.
Pavão nasceu em Santos mesmo, no dia 4 de janeiro de 1929, começou a carreira na Portuguesa Santista, no começo dos anos 50, e encerrou no Santos, no início da década de 60. "Até hoje o Peixe estaria devendo o valor do passe dele comprado junto ao Flamengo", brinca o jornalista Paulo Roberto Martins, o Morsa, da Rádio e TV Record.
No Fla, Pavão fez 348 jogos, entre 1951 e 1958, obtendo 222 vitórias, 67 empates e sofrendo 59 derrotas. Marcou cinco gols. Os dados são do Almanaque do Flamengo, de Roberto Assaf e Clóvis Martins.
No Santos, foi bicampeão paulista em 1960/61 e viajou o mundo todo ao lado de Pelé e cia.
Abaixo, leia o que o internauta José Eustáquio Rodrigues Alves nos enviou no dia 9 de maio de 2006.
"Prezado Milton, lendo em seu site sobre a morte do ex-zagueiro Pavão, lembrei-me da famosa escalação do Flamengo tricampeão carioca em 1955, sobre a direção do paraguaio Fleitas Solich, conhecido como Feitiçeiro: Chamorro, Tomires e Pavão; Jadir, Dequinha e Jordan; Joel, Rubens, índio, Evaristo e Zagallo
José Eustáquio"
Vocês sabiam que Pavão foi imortalizado em música? A informação é do internauta Hélio Farias, dentista e professor, que nos enviou o trecho da canção.
"Flamengo joga amanhã e eu vou pra lá. Vai haver mais um baile no Maracanã. O mais querido tem Índio, Dequinha e Pavão..."
E na década de 80, o saudoso compositor João Nogueira "atualizou" a letra da canção trocando o nome dos jogadores da década de 50 por Zico, Adílio e Adão.