Uma das vítimas do pior acidente aéreo do país, que aconteceu em São Paulo no dia 17 de julho de 2007, foi o jurista Paulo Rogério Amoretty, mesmo dirigente marcante do Internacional nos anos 80. Além de Amoretty, mais de 180 pessoas perderam a vida no desastre que ocorreu próximo ao aeroporto de Congonhas.
Como dirigente do Inter, Amoretty, em 1997, utilizou o próprio corpo para barrar a demolição de uma área do complexo Beira-Rio. Depois de sair do clube, ele seguiu com atividades jurídicas. Em 2007, ele advogou a favor do Corinthians no "caso Nilmar". O alvinegro do Parque São Jorge e o Lyon, da França, ex-time do atacante, iniciaram uma batalha jurídica.
Como presidente do Sport Club Internacional, entre 1998 e 1999, Amoretty fez algumas contratações de peso para o Colorado, entre elas o volante Dunga (atual técnico da seleção brasileira) e o zagueiro Gonçalves (ex-Botafogo e que também defendeu a seleção). Mas aquele Inter, mesmo reforçado, não conseguiu realizar boas campanhas. Foi eliminado da Copa Do Brasil de 99 pelo Juventude e no Brasileirão, do mesmo ano, escapou na última rodada (com vitória sobre o Palmeiras) do rebaixamento.
Advogado de formação, Amoretty nasceu em Porto Alegre (RS), no dia 19 de dezembro de 1946. Foi vice-presidente jurídico do Inter em 1992 e 1997, 1º vice-presidente, em 1994, e conselheiro nato do Inter. Pertencia ao grupo União Colorada, liderado pelo ex-presidente colorado Arthur Dallegrave.
Amoretty deixou a mulher, a contadora Carmen Dora, e os filhos Eduardo e Marcelo, ambos advogados, por inspiração do pai. Além de advogado do Corinthians no "caso Nilmar", pouco antes de morrer, Amoretty era membro da Câmara de Resolução da Fifa, presidente do Instituto Gaúcho de Direito Desportivo e diretor jurídico do Sindicato Nacional do Futebol.
Abaixo, a nota que foi publicada no site do Sport Club Internacional no dia 18 de julho de 2007:
A direção, o Conselho Deliberativo e os funcionários do Sport Club Internacional encontram-se perplexos com o fato já confirmado de que o ilustre ex-presidente, no biênio 1998/99, Paulo Rogério Amoretty Souza encontrava-se no interior do avião da TAM envolvido na tragédia ocorrida no aeroporto de Congonhas, cujas notícias confirmam que não há sobreviventes. Estamos todos mobilizados na busca de informações, aguardando parecer do IML sobre confirmação formal das vítimas, para adoção de outras medidas necessárias. Desde já estamos solidários com os familiares, amigos e colegas do nosso estimado ex-presidente.
Uma das vítimas do pior acidente aéreo do país, que aconteceu em São Paulo no dia 17 de julho de 2007, foi o jurista Paulo Rogério Amoretty, mesmo dirigente marcante do Internacional nos anos 80. Além de Amoretty, mais de 180 pessoas perderam a vida no desastre que ocorreu próximo ao aeroporto de Congonhas.
