Parobé

Ex-ponta-esquerda do Inter e Corinthians
João Mallmann, gaúcho de Guaporé, nascido em 1939, ficou conhecido no futebol pelo apelido de Parobé.
Ele faleceu em 18 de outubro de 2011, aos 72 anos, na cidade de Alvorada (próxima a Porto Alegre), onde residia. Ele sofria de um aneurisma na artéria aorta e foi acometido de uma hemorragia na preparação para a cirurgia a qual iria ser submetido.
Seu corpo foi cremado no Crematório Metropolitano Saint Hilaire, na cidade gaúcha de Viamão.
Estudou na Escola Técnica Parobé. Ao trocar de moradia, continuou a estudar na mesma escola, ganhando o apelido de Parobé.
FUTEBOL
Parobé era um ponteiro-esquerdo de muita habilidade, dava velocidade às jogadas e era ótimo na conclusão.
Jogou futebol de 1958 a 1972. Parobé usava da inteligência para jogar pelas laterais (pelos flancos como ele gosta de falar). Com isso chegava com facilidade à área para concluir os lances e marcar belos gols.
Em sua juventude, Parobé adorava jogar vôlei e basquetebol. Um dia foi convocado pelo Grêmio para fazer um teste. Aprovado, acabou assinando contrato e se tornou jogador de futebol. Em 1959 foi convocado para servir o Exército Brasileiro na cidade de São Paulo e lá jogava futebol na equipe da Escola Militar. Foi escolhido para a Seleção que representou o Brasil no Sul-americano da Escola Militar, onde conheceu um jovem de 18 anos, Edson Arantes do Nascimento, Pelé.
Em uma entrevista,  Parobé declarou. " Pelé já era um fenômeno; tinha vindo da estreia e conquista do título mundial de futebol nos campos da Suécia defendendo a Seleção Brasileira. Sair na rua ao lado de Pelé era uma loucura; as pessoas grudavam nele, praticamente o atacavam. Na Seleção da Escola Militar ele formava o ataque ao lado de Roberto Bataglia, Lorico, Parada e Pelé. Convenhamos, um ataque de respeito na época do futebol brasileiro.
ONDE JOGOU
Parobé quase parou de jogar em 1965. Jogava pelo Internacional de Porto Alegre quando surgiu uma proposta do CR Flamengo. O Internacional não permitiu sua saída e ele acabou indo para casa. O EC Juventude sabendo do problema conseguiu leva-lo para Caxias do Sul. Ficou um ano no time de Caxias chegando a final contra o Grêmio no Campeonato Gaúcho, mas não ganhando o título. Problemas de saúde do filho que sofria de bronquite seu médico aconselhou a saída da serra tendo em vista o clima de Caxias do Sul. Por isso Parobé não renovou seu contrato. Além de Grêmio, Internacional, Juventude, o gaúcho Parobé jogou no Corinthians., San Lorenzo da Argentina, Comerciário EC (hoje Criciúma EC) e encerrou sua carreira no Palmeiras EC de Blumenau, aos 33 anos de idade. Chegou a trabalhar como técnico no Palmeiras e depois, a convite de Edemar Annuseck, estreou como comentarista na Rádio Alvorada.
Parobé jogou ainda por clubes como Corinthians-SP e San Lorenzo-ARG. Ele encerrou a carreira em 1972, aos 33 anos, quando além de jogador, exercia a função de técnico do Blumenau-SC. Por lá ficou mais dois anos, se aventurando na função de comentarista de rádio. Atualmente ele está aposentado e reside em Alvorada, cidade próxima a Porto Alegre.
QUE FIM LEVOU?
João Mallmann, o Parobé residia na cidade de Alvorada na Grande Porto Alegre. Foi homenageado pelo  Esporte Clube Juventude de Caxias do Sul. Aliás, o clube esmeraldino da Serra Gaúcha promove mensalmente homenagem a seus antigos ídolos.
por Edemar Annuseck
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Pelo Corinthians:

Atuou em três jogos, no Campeonato Paulista de 1959. Não marcou gols.
Fonte: Almanaque do Timão, de Celso Unzelte

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