Osmar

Ex-zagueiro do Flu e Palmeiras

Osmar, ex-quarto-zagueiro da Portuguesa Santista (entre 1962 e 1966), do Palmeiras, Fluminense e Sport do Recife, viveu os seus últimos anos em Santos-SP e foi diretor Geral do Sindicato dos Estivadores do Porto da cidade e faleceu na madrugada de 14 de outubro de 2013 em decorrência de vários AVCs ( Acidente Vascular Cerebral), no hospital Beneficência Portuguesa em Santos.  Era irmão do falecido zagueiro Juarez, campeão paulista pela Inter de Limeira em 1986.

Osmar, o Paulo Osmar David, foi vice-campeão da Copa Libertadores da América de 1968. A decisão foi contra o Estudiantes de La Plata. O Palmeiras ganhou o primeiro jogo por 3 a 1, no Pacaembu, perdeu de virada a segunda partida na Argentina por 2 a 1 e perdeu a "negra" também, em Montevidéo (URU), por 2 a 0.
O técnico do Verdão era Alfredo González e o time argentino - o melhor de sua história - tinha Poletti, Malbernat, Aguirre Suarez, Madero, Pachamé, Bilardo, Conigliaro, Ribaldo, Flores, Verón, dentre outros craques.
Legenda da foto do Palmeiras, em 1968: em pé vemos Geraldo Scalera, Valdir Joaquim de Moraes, Baldocchi, Osmar, Dudu e Ferrari; agachados estão Suingue, Servílio, Tupãzinho, Ademir da Guia e Rinaldo.
Abaixo, o texto sobre a morte de Osmar publicado pelo jornal "Folha de S.Paulo" em 20 de outubro de 2013
Paulo Osmar David (1944-2013)

No gramado e em casa, dominava as cozinhas
PAULO GOMES COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Vice-campeão da Libertadores da América pelo Palmeiras em 1968, o zagueiro Osmar era conhecido em Santos, onde passou a maior parte da vida, pelo porte físico vigoroso.
Era o primogênito entre os cinco filhos de Nilda e Osman David, o goleiro Onça. Seus irmãos, Luiz, Everaldo, Adilson e Juarez, também foram jogadores profissionais, seguindo o exemplo do mais velho, a quem assistiam jogar na Portuguesa Santista quando ainda novos.
O futebol não era apenas a profissão da família, mas também o lazer. Nas férias e após encerrarem suas carreiras, os cinco gostavam de defender o mesmo time em peladas nas areias de Santos.
Quando abriam mão da bola, ficavam em casa batendo papo, deixando até mesmo de namorar para conversarem.
Osmar também jogou pelo Fluminense e o Sport. Não dominava apenas a "cozinha" dos campos, como é chamada a grande área no jargão futebolístico: gostava de cozinhar mesmo, hábito que adquiriu ainda novo para ajudar a família em casa.
Com 11 anos, uma panela de pressão explodiu contra o seu rosto ao ser aberta. Os irmãos, em vez de ajudá-lo, caíram na risada. Tomaram uma bronca do pai, que socorreu o jovem mestre-cuca, evitando qualquer cicatriz.
Como o pai, Osmar fez carreira como estivador no porto de Santos. Chegou a ser primeiro secretário do sindicato da Baixada Santista.
Morreu na segunda (14), aos 69, após um acidente vascular cerebral. Deixa o filho Carlos Osman, o Teco. A missa do sétimo dia será amanhã, às 19h, na igreja Coração de Maria, em Santos.

 

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No Palmeiras, Osmar atuou em 17 partidas (10 vitórias, 7 derrotas) e não marcou nenhum gol (fonte: Almanaque do Palmeiras - Celso Unzelte e Mário Sérgio Venditti).

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