Oscar Amaro, excelente quarto-zagueiro gaúcho, morreu em 30 de agosto de 2019. Ele ensinava a garotada paulistana a jogar bola.
Professor de educação física, fez parte da cooperativa custeada pela Prefeitura de São Paulo que tem atletas veteranos como professores.
Era casado, tinha duas filhas e morava na Mooca, zona leste de São Paulo.
Oscar Amaro nasceu em Jaguarão, quasena divisa do Brasil com o Uruguai, no dia 17 de março de 1945. Começou a carreira no time da cidade, mas logo foi para os juniores do Grêmio onde, em 1966, foi pentacampeão do Estado.
Durante a carreira, jogou em vários times do Rio Grande do Sul, até se transferir, em 1969, para o Clube Atlético Juventus.
Pelo Moleque Travesso, Oscar jogou até 1974. Nesse período, atuou ao lado de Brida e Brecha, conheceu a Europa e marcou história pelo time da Mooca. Depois de 74, Amaro defendeu algumas equipes do interior e litoral de São Paulo, como Rio Preto, Portuguesa Santista e Taubaté onde, em 1979, ao encerrar a carreira, foi promovido a treinador.
Pela equipe do Vale, o já técnico Oscar foi um dos responsáveis pela chegada do time à Primeira Divisão do Paulistão, ainda em 79.
O auge da carreira como técnico foi quando ele passou a treinar a equipe de Brunei, na Ásia, em 1985. De volta ao Brasil, trabalhou em inúmeros times, tais como: Radium de Mococa, Bragantino, Paulista de Jundiaí, Anapolina (GO), União Babarense e Taquaritinga. Deixou a profissão em 1998.
"Fiquei desgostoso. Os times não pagam, mandam embora quando o treinador perde duas partidas. Assim não dá?, esbraveja Oscar Amaro.