Quase 70 anos depois, os Jogos Olímpicos finalmente foram disputados em Barcelona. A capital da Catalunha era a sede escolhida em 1924, mas Pierre de Coubertin mudou de ideia e levou a competição para Paris. Doze anos mais tarde, foi a vez da Guerra Civil Espanhola ser o entrave entre as Olimpíadas e a cidade espanhola, adiando o sonho até 1992.
Após a queda do muro de Berlim, em 1989, a Alemanha voltou a ser unificada e a União Soviética se dividiu em 15 novas nações. Apesar da separação, grande parte dos países comunistas ainda participaram em conjunto, formando assim o CEI (Comunidade dos Países Independentes).
Na Cerimônia de Abertura, a principal imagem ficou por conta do arqueiro paraolímpico espanhol Antonio Rebollo, que recebeu a chama olímpica na pira e acendeu sua flecha, atirando-a diretamente para a tocha principal do estádio Olímpico. Desempenho brasileiro
Duas medalhas de ouro e uma de prata renderam a vigésima quinta colocação ao Brasil no quadro geral. Formada por Tande, Amauri, Carlão, Giovanne, Marcelo Negrão, Maurício, Jorge Édson, Janelson, André, Douglas, Paulão e Talmo, a seleção masculina de vôlei, comandada por Zé Roberto Guimarães, conseguiu vencer a Holanda na final olímpica e levou o primeiro ouro do vôlei nacional.
As outras conquistas vieram no judô e na natação: ouro para Rogério Sampaio na categoria meio-leve e prata para Gustavo Borges, que na batida final ficou em quinto, tendo seu resultado contestado em primeira instância, mas revisto e reavaliado momentos antes da premiação.
Destaque
O basquetebol norte-americano foi grande destaque em Barcelona. Conhecido como "Dream Team?, ou o "Time dos Sonhos", o grupo tinha nomes como Magic Johnson e Michael Jordan dentro de quadra.
Com placares elásticos e grandes cestinhas, os americanos mostraram sua supremacia no esporte de bola ao cesto, conquistando o ouro olímpico de maneira justa e, definitivamente, inesquecível.
