Grande ídolo da torcida do Palestra de Belo Horizonte, que na década de 1940 mudou o nome para Cruzeiro, Leonídio Fantoni, o Niginho, nasceu em 10 de fevereiro de 1912 e faleceu 05 de setembro de 1975.
Atacante de raro talento, marcou 207 gols pelo clube segundo o Almanaque do Cruzeiro de Henrique Ribeiro em 257 jogos.
Passou também por Lazio da Itália, Palmeiras, Vasco, Atlético Mineiro e novamente Cruzeiro, onde encerrou a carreira.
Foi campeão mineiro em 1928, 1929, 1930, 1940, 1943, 1944 e 1945.
Era irmão de Orlando Fantoni, que também jogou futebol e tornou-se renomado treinador após encerrar a carreira.
Por muitos é considerado a maior referência cruzeirense até a década de 1960, quando Tostão despontou para o mundo.
Convocado para a Copa do Mundo de 1938 na França, Niginho acabou não atuando. Mas segundo o livro ?Seleção Brasileira ? 90 Anos?, de Roberto Assaf e Antonio Carlos Napoleão, defendeu o Brasil em quatro jogos entre 1936 e 1937 com três vitórias, uma derrota e dois gols marcados.
De acordo com o Almanaque do Palmeiras, de Celso Unzelte e Mário Sérgio Venditti, fez seis jogos pelo Verdão com a marca incrível de seis gols marcados. Conquistou cinco vitórias e empatou uma partida.
Por Marcelo Rozenberg
Ainda sobre Niginho, recebemos o seguinte texto do internauta Luis Breno de Oliveira Menezes, de Barbacena(MG).
"Leonídio Fantoni, o Niginho, um dos principais atacantes da história do Cruzeiro, nasceu em 12/2/1912 em Belo Horizonte-MG e morreu na mesma cidade aos 63 anos, após ter conquistado diversos títulos como jogador e técnico. Niginho era um exemplo de torcedor dedicado que acabou extravasando seu fanatismo dentro de campo defendendo as cores do Palestra Mineiro - que na época ainda trajava um uniforme com as cores vermelha, verde e branca, as mesmas da bandeira italiana.
Niginho foi o maior carrasco nos confrontos contra Atlético Mineiro e América ao marcar 26 gols no primeiro adversário e 46 no segundo. Com a fama acabou sendo contratado pela Lazio onde brilhou logo em sua estréia em clássicos ao anotar os quatro gols da vitória do time romano sobre o Milan. Alistado para o servir o exército italiano, Niginho retornou escondido ao Brasil e conquistou o título paulista de 1936 pelo Palmeiras. No ano seguinte jogou pelo Vasco e sagrou-se campeão e artilheiro do Campeonato Carioca de 1937.
Com o sucesso adquirido no Rio de Janeiro, Niginho foi convocado para a Copa do Mundo de 1938 para defender a Seleção Brasileira ao lado de craques como Domingos da Guia e Leônidas da Silva - artilheiro do Mundial com 8 gols. Devido a uma manobra política do ditador italiano Benito Mussolini, não pôde jogar a semifinal contra a Itália, que venceu por 2 a 1. Na final, a Azzurra bateu Hungria por 4 a 2 e obteve seu segundo título mundial, numa competição que consagrou o alegre futebol brasileiro.
De volta ao Cruzeiro, Niginho ainda conquistou os títulos mineiros de 40, 43, 44 e 45 pelo Cruzeiro antes de se aposentar, virar técnico e sagrar-se campeão de Minas com o Atlético em 56 e com o próprio clube da Toca da Raposa em 59, 60 e 61. Os atacantes Nininho e Ninão, irmãos de Niginho, também defenderam o Cruzeiro e escreveram seus nomes na história do clube".
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Atletas durante atividade no CT Parque Gigante. Foto: Ricardo Duarte/InterAtacante de raro talento, marcou 207 gols pelo clube segundo o Almanaque do Cruzeiro de Henrique Ribeiro em 257 jogos.
Segundo o livro ?Seleção Brasileira ? 90 Anos?, de Roberto Assaf e Antonio Carlos Napoleão, defendeu o Brasil em quatro jogos entre 1936 e 1937 com três vitórias, uma derrota e dois gols marcados.
De acordo com o Almanaque do Palmeiras, de Celso Unzelte e Mário Sérgio Venditti, fez seis jogos pelo Verdão com a marca incrível de seis gols marcados. Conquistou cinco vitórias e empatou uma partida.
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