por Diogo MiloniNesi Cury foi um dirigente paulistano que participou da gestão de Alberto Dualib na presidência do Sport Club Corinthians Paulista. Em 12 de setembro de 2011, veio a falecer no hospital São Luiz, em São Paulo.
Segundo o "Almanaque do Corinthians?, escrito por Celso Dario Unzelte, o ex-dirigente foi técnico do Corinthians.
Ele comandou o Alvinegro interinamente na vitória por 2 a 0 sobre o Paulista, em Jundiaí (SP), no dia 26 de maio de 1963, em um amistoso estadual.
À época, o técnico efetivo era Fleitas Solich, que dirigiu o time do Parque São Jorge em 70 jogos entre 1962 e 63. Solich se atrasou para a partida e Nesi Cury assinou a súmula como treinador da equipe.
O Corinthians do técnico Nesi entrou em campo com: Cabeção, Augusto, Walmir e Ari Clemente; Amaro e Oreco; Pereira, Silva, Manoelzinho, Bazani e Godói.
Já o Paulista de Jundiaí atuou com a seguinte equipe: Nicanor, Clélio, Sérgio e Denílson; Zé Carlos (depois Belé) e Jackson; Miltinho (depois Jacó), Orlando, Nininho (depois Pina), Didi e Ernesto (depois Wilson).
Manoelzinho, aos 27, e Bazani, aos 39 do segundo tempo, anotaram os gols da vitória corintiana e definiram os 100% de aproveitamento de Nesi Cury como técnico do Timão (um jogo e uma vitória).
Sempre polêmico, Cury foi réu na investigação do Ministério Público sobre os investimentos de origem duvidosa que foram feitos no Alvinegro entre 2005 e 2007, que renderam a conquista do Campeonato Brasileiro de 2005.
Dois anos depois da conquista nacional, quando era vice-presidente do Timão, deixou o cargo junto do então mandatário Alberto Dualib. Apesar da desconfiança, nenhum suspeito chegou a ser acusado
Foto: iG