por Marcos Júnior
Com a saída da Mercedes do campeonato, abalada com o acidente que vitimou 84 espectadores por um de seus carros (pilotado pelo francês Pierre Levegh), nas 24 Horas de Le Mans, Juan Manuel Fangio, então piloto da montadora alemã na F1, foi contratado pela Ferrari.
Em Maranello,  carregando o número 1 no carro escarlate, Fangio encontrou as condições perfeitas para mais um grande ano em sua carreira, chegando ao tetracampeonato da categoria com três vitórias (Argentina, Inglaterra e Alemanha). A Ferrari disputou a temporada com motores Lancia V8.
As corridas tinham duração longa, entre 2h30 e 3h e próximas das 4h em Indianápolis, fato que fez com que algumas equipes disputassem com duplas em um mesmo carro, na verdade inscreviam um mesmo piloto em mais de um carro da mesma equipe. Assim sendo, se um carro quebrasse o piloto poderia utilizar outro.
Fangio travou um disputa interna na Ferrari com o inglês Phill Collins, que terminou o campeonato na terceira posição. Foi Stirling Moss, também inglês, aquele que mais se aproximou do argentino pelo título, vencendo duas provas e terminando como vice-campeão da temporada.
A pontuação permanecia a mesma, ou seja oito pontos para o vencedor, seis para o segundo, quatro para o terceiro, três para o quarto e dois para o quinto. Quem fizesse a volta mais rápida ganhava um ponto e ainda não havia sido criado o Mundial de Construtores.
Os vencedores  das provas na temporada de 1956 da Fórmula 1:
GP da Argentina (Buenos Aires) - Juan Manuel Fangio (Ferrari) e Luigi Musso (Ferrari)
GP de Mônaco (Monte Carlo) - Stirling Moss (Maserati)
GP dos Estados Unidos (Indianápolis) -  Pat Flaherty (Watson)
GP da Bélgica (Spa-Francorchamps) - Peter Collins (Ferrari)
GP da Inglaterra (Silverstone) - Juan Manuel Fangio (Ferrari)
GP da Alemanha (Nurburgring) - Juan Manuel Fangio (Ferrari)
GP da Itália (Monza) - Stirling Moss (Maserati)
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