por Marcelo Rozenberg
Maurício Camargo Lima, o ex-levantador Maurício, foi um dos maiores levantadores da história do vôlei brasileiro, um sucessor à altura de William, vice-campeão olímpico em 1982. Pela Seleção Brasileira, foi bicampeão olímpico, em 1992 e 2004, e quatro vezes campeão da Liga Mundial até abandonar as quadras em 2005, aos 37 anos. Jogou durante mais de 18 anos.
Referências sobre sua qualidade não se apagaram. José Roberto Guimarâes, grande treinador brasileiro, afirmou certa vez que a mão do levantador era mágica. Atualmente morando em Campinas, Mauricio trabalha na secretaria de Esportes do município.
O amor pela Seleção Brasileira foi uma de suas principais características na carreira, com 555 atuações. A despedida da camisa amarela, após os Jogos Olímpicos de Atenas, não poderia ter acontecido em melhor hora. Com a medalha de ouro no peito.
Baixo para os padrões do vôlei (1m84), sobrou a vaga de levantador para não ter que ficar de fora das quadras. Tornou-se referência. Em 1987, com apenas 19 anos, foi chamado pela primeira vez para a Seleção Brasileira. No ano seguinte, como reserva de William, esteve na Olimpíada de Seul.
Para se ter uma idéia da sua eficiência, só perdeu a condição de titular da seleção em 2003. Ricardinho ganhou a vaga, mas Maurício jamais perdeu a aura. Na conquista do ouro em Atenas, mesmo no banco, chorou enrolado à bandeira brasileira. Imagem derradeira da glória de um verdadeiro ídolo.
Ficaram as marcas. Ao lado de Giovane, do vôlei, dos velejadores Robert Scheidt, Torben Grael e Marcelo Ferreira, e do atleta de salto triplo Adhemar Ferreira da Silva, integra o seleto grupo dos brasileiros bicampeões olímpicos. Em relação a Jogos Panamericanos, fez parte da Seleção Brasileira que ganhou a medalha de bronze em 2003 em Santo Domingo.
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