Martín Palermo

Ex-atacante do Boca Juniors e Seleção Argentina
por Diogo Miloni
Martín Palermo é um ex-atacante recordista de gols e eterno ídolo do Boca Juniors, da Argentina. Em 2011, após vinte anos jogando futebol, o jogador decidiu pendurar as chuteiras e iniciiou em 2013 a carreira como treinador.
 
Em 07 de novembro de 2022 assumiu o comando do Platense, clune do norte de Buenos Aires, que disputa a primeira divisão da Argentina.

Natural de La Plata, cidade próxima de Buenos Aires, Palermo nasceu no dia 7 de novembro de 1973 e aos 19 anos já iniciava sua carreira como jogador de futebol.
   
Em 1991, o atacante assinou seu primeiro contrato profissional com o Estudiantes, um dos clubes mais tradicionais do país, onde permaneceu por cerca de seis temporadas consecutivas mas ainda sem a total confiança do treinador.
 
Apesar das poucas oportunidades, o atacante despertou o interesse do gigante Boca Juniors, que junto dele, trouxe também os irmãos Gabriel e Guilhermo Schelloto para reforçar a equipe em 1997.
 
Uma temporada após chegar ao clube novo, Martín Palermo já mostrou seu faro de gols. Foi artilheiro do Torneio Apertura, a primeira parte do Campeonato Argentino, com 20 gols. Além da artilharia, o centroavante conquistou também seu primeiro título com a equipe xeneíze.

Os três primeiros anos de Boca foram marcados por gols e lesões, volta e meia o atacante se encontrava parado no departamento médico e isso influenciou sua saída da equipe. Fato que aconteceu em 2001, quando foi negociado junto ao Villareal, da Espanha.

A experiência na península não foi das melhores, apesar de continuar com sua boa marca de gols, Palermo encontrou-se em um time com problemas de elenco e logo foi emprestado ao Real Bétis e posteriormente ao Alavés, clubes sem relevância no cenário espanhol.

De volta a Argentina, o atacante acertou com o Boca Juniors e ao lado de Riquelme e Palácios, fez uma linha ofensiva que marcou época na equipe azul e amarela. Conquistou uma Libertadores da América, em 2007, e marcou seu nome na história do Boca como o maior artilheiro da história do time, com 220 gols.

Uma curiosidade que marcou negativamente a carreira de Palermo aconteceu na Copa América de 1999, quando o atacante da Seleção Argentina fez a proeza de perder três pênaltis seguidos diante da Colômbia.
 
Em 26 de novembro de 2012, a equipe argentina do Godoy Cruz anunciou Martin Palermo como treinador, auxiliado pelo ex- beque Schiavi e o ex-goleiro Pato Abbondanzieri. Em 2014, Palermo e seus dois assistentes assumiram o comando do Arsenal de Sarandí, também da Argentina. 
 
Entre 2016 e 2018, o ex-atacante comandou o Unión Espñola, do Chile. E em 2019 dirigiu o Pachuca, do México. Já entre 2020 e 2021, trabalhou no Coricó Unido, do Chile, e no Aldosivi, da Argentina.
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