Mário Motta

Ex-centroavante do Palmeiras, Corinthians, Inter e América-RJ
por Rogério Micheletti/colaborou Paulo Roberto de Queiroz Motta

Centroavante que defendeu o Palmeiras, o América do Rio, o Internacional de Porto Alegre, o Corinthians, dentre outras equipes, Mário de Queiroz Motta Júnior, o loiro Mário, hoje mora em Vargem Grande Paulista (SP), onde é empresário e advogado. Casado, o ex-atacante é pai de dois filhos e avô de um neto.
 
O paulistano Mário, que nasceu no dia 10 de março de 1954, começou a carreira nos juvenis do Palmeiras. Em um time que tinha ainda Tonho e Toninho Vanusa, Mário bateu um recorde de gols. Pelo Campeonato Paulista Juvenil, o atacante fez 42 gols em apenas 14 jogos.

Como profissional do alviverde, Mário disputou 46 partidas entre os anos de 1973 e 1976. Foram 25 vitórias, 12 empates e 9 derrotas. Com a camisa palmeirense, ele marcou 15 gols, segundo "Almanaque do Palmeiras", de Celso Unzelte e Mário Venditti.
 
Depois do Verdão, Mário defendeu o América do Rio, Internacional de Porto Alegre e o Milionários de Bogotá, da Colômbia, antes de jogar pelo grande rival palmeirense, o Corinthians.

Pelo alvinegro do Parque São Jorge, entre os anos de 1981 e 1982, Mário realizou 41 jogos (15 vitórias, 16 empates e 10 derrotas) e marcou 14 gols, conforme consta no "Almanaque do Corinthians", de Celso Unzelte. Com o surgimento de Casagrande, ele foi para o Juventus.
 
Teve problemas no joelho, o que atrapalhou a sua carreira. Mário também defendeu o Santo André (SP), o Juventus (SP), o Bahia, o Náutico, o Pinheiros (PR), Operário de Campo Grande (MS).
 
Ainda nos tempos de juvenil, ele chegou a vestir a camisa da seleção brasileira, que foi tricampeã do Torneio de Cannes.
 
Mário revelou Casagrande?

Mário era centroavante titular do Corinthians no começo de 1982. Uma lesão o impediu de jogar contra o Guará, no Pacaembu. "Na tarde daquele dia (3 de fevereiro), eu fui vetado pelo departamento médico", conta Mário.
 
Sem um centroavante autêntico, o técnico Mário Travaglini resolveu dar uma oportunidade ao jovem Casagrande, que retornava de empréstimo à Caldense, de Poços de Caldas (MG).
 
Casagrande estava acertando sua ida para o América do Rio, também por empréstimo. O negócio foi adiado. Casagrande não viajou para a capital carioca, jogou à noite pelo alvinegro e marcou quatro dos cinco gols na vitória corintiana por 5 a 1 sobte o Guará.
 
Casagrande assinaria o contrato com o América na quinta-feira, o que não aconteceu. Casão ficou no Parque São Jorge, tornou-se titular absoluto da camisa 9 corintiana e foi artilheiro do Paulistão daquele ano com 28 gols marcados.
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Pelo Corinthians:

Atuou em 41 jogos e marcou 13 gols.
Fonte: Almanaque do Timão, de Celso Unzelte

Pelo Palmeiras:


Atuou em 46 jogos, sendo 25 vitórias, 12 empates e nove derrotas. Marcou 15 gols.
Fonte: Almanaque do Palmeiras, de Celso Unzelte e Mário Sérgio Venditti

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