Mário Lopomo

Ex-rádio-escuta da Rádio Bandeirantes
Mário Lopomo, marcante rádio-escuta de Plantão Esportivo nos tempos anteriores ao satélite e à internet, continua morando em São Paulo?SP. Nasceu no dia 4 de maio de 1939, em São Paulo. Hoje, é aposentado, tem três filhos e uma neta.
Sempre jogou futebol de várzea, o que possibilitou atuar por várias equipes, dentre elas, Alvorada da Vila Olímpia, Flamengo, Alvorada, Juventus, Portuguesinha e no SAPIQ (time da fábrica de óleo). Encerrou carreira em 1965.
Dele, recebi este e-mail, dia 15 de setembro de 2005:
"Prezado Milton Neves,
trabalhei na Bandeirantes no final dos anos 60 e parte dos anos 70. Trabalhei na retaguarda. Dando respaldo aos locutores Alexandre Santos, João Zanforlim, e Tony Lourenço. Depois veio o Paulo Edson. Depois sai e não dei continuidade a carreira de radialista. Continuei no meu ramo de trabalho. Quando você coloca a gravação dos jogos dos anos 60 e 70 eu me lembro de toda aquela turma boa. Reconheço todas as vozes dos repórteres.
No meu blog vou colocar uma síntese do que eu vi e ouvi no radio. Tudo nos anos 40, 50 e 60. Vou contar uma pequena parte de quando eu era um ouvinte, macaco de auditório e do tempo e que estava ai na Bandeirantes. Era um tempo em que a gente não tinha a facilidade de hoje nas comunicações. Tínhamos que ligar para o 101 e pedir uma linha para falar com outros estados e interior do estado. Uma coisa gostosa era a união dos plantões. Um ajudava o outro.
Falava muito como Manoel Ramos, Silvio Filho, (irmão do Alexandre Santos) Narciso Vernizzi. (O Rei do futebol argentino), como Pingüim da Radio Itatiaia (MG) e com Roberto de Souza da Radio Globo do Rio de Janeiro. Ele era irmão do Jorge de Souza da Radio Nacional (SP). O Jorge de Souza já morreu.
Milton, aquele e-mail que te mandei tinha o escopo de querer ajudar nas historias do futebol. Ou seja, trabalhar no seu site e somar com os que trabalham para colocar mais historias do futebol do passado. Coisas que você poderia também usar nos seus programas. Afinal, estou aposentado e você sabe viver de aposentadoria não é fácil.
Quanto você deixar o radio... não sei porquê. Uma pergunta: Será que você conseguiria fazer isso? Se fizesse, voltaria no dia seguinte. O rádio fica encravado na mente da gente. Com respeito às criticas que sempre foram feitas a você, sempre interpretei como coisa de inveja de quem não teve a capacidade de fazer o mesmo que você faz. Com respeito a fazer propaganda nos intervalos e mesmo no meio do programa não vejo nada de mais. O que seriam o rádio e a TV se não tivesse a propaganda? Afinal, de onde vem o dinheiro que sustenta o rádio e a TV, além de os seus funcionários?
Abraços do Mário Lopomo?
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