Marco Antonio Mora, diretor de esportes que trabalhou por 43 anos na TV Globo, morreu no dia 3 de janeiro de 2018, aos 71 anos, em São Paulo, por insuficiência respiratória e falência de múltiplos órgãos.
Nascido em São Paulo-SP no ano de 1946, Marquinho, como era carinhosamente conhecido pelos amigos, iniciou a sua carreira como técnico no Teatro de Arena. Em 1965, foi levado pelo ator e amigo Lima Duarte para a TV Tupi, onde trabalhou como editor de novelas.
Sete anos mais tarde, foi contratado pela TV Globo, onde atuou durante 43 anos, muitos deles como diretor executivo do Departamento de Esporte. Ele teve participação fundamental na cobertura de grandes eventos, como Copas do Mundo, Olimpíadas, corridas de Fórmula 1 e milhares de jogos de futebol.
Marquinho deixou a mulher, Cristina, e o filho Eduardo.
Abaixo, o perfil de Marco Antonio Mora no obituário da Folha de S. Paulo, publicado no dia 4 de janeiro de 2018:
Capitaneou com excelência o esporte na TV
PAULO GOMES
De SÃO PAULO
Dentre os inúmeros profissionais que trabalharam atrás das câmeras para concretizar uma transmissão televisiva, Marco Mora integra o panteão nacional. Com mais de quatro décadas na Globo, foi o timoneiro do esporte na emissora nos últimos anos.
Sua aplicação à profissão era tida como impecável. Era "muito preocupado com a qualidade do que ia ao ar", diz o repórter Mauro Naves.
Quando ocorriam falhas, não poupava o responsável de broncas em alto e bom som –mas era justo e sincero. Defendia os seus pontos de vista com embasamento.
A posição direta e sem papas na língua passava confiança, e os incautos que superassem o susto inicial poderiam desfrutar de extremo carinho após conquistar o entrosamento com o "professor".
Paulistano, Marquinho começou a carreira como técnico no Teatro de Arena. De lá seguiu para a TV Tupi e, em 1972, para a Globo. Foi um dos responsáveis pela implantação do "Telecurso" e passou por diversas áreas, destacando-se na transmissão da Copa do Mundo de 1982 e assumindo a direção do "Esporte Espetacular" em 1987.
Desde então, foi diretor de Eventos e diretor-executivo da Central Globo de Esportes, de onde se aposentou em 2015.
"A intenção é sempre fazer o melhor para quem está em casa", disse, na ocasião, após homenagem de Galvão Bueno no "Bem Amigos", do SporTV.
"Para todos, o legado que fica é o de muito profissionalismo", afirma Mauro Naves.
Morreu na quarta-feira (3), aos 71, por insuficiência respiratória e falência de múltiplos órgãos. Deixa a mulher, Cristina, e o filho Eduardo.
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