Marcelo Oliveira

Técnico de futebol
Nascido no dia 4 de março de 1955, Marcelo de Oliveira Santos, o Marcelo, ex-atacante do Atlético Mineiro, de 1972 a 79 e em 84, e do Botafogo, de 79 a 83, pai de duas filhas, foi anunciado como novo técnico da Ponte Preta no dia 3 de outubro de 2020, assumindo o lugar de João Brigatti para a disputa da Série B do Brasileirão, permanecendo até 11 de dezembro do mesmo ano, quando foi demitido, após a derrota da Ponte para o Avaí por 2 a 1, no Moisés Lucarelli.

Como jogador, Marcelo chegou ao Galo em 1969 e foi lançado na equipe profissional três anos depois pelo técnico Telê Santana.

"O Telê Santana me ensinou muito, principalmente pela seriedade. Absorvi muito o que ele me ensinou. Não só ele, como também o Oswaldo Brandão, o Claudio Coutinho e Alfio Basile, treinadores que tive o prazer de trabalhar", comenta Marcelo, que esteve na seleção brasileira juniores que foi campeã em Cannes, em 74.

"Foi uma alegria muito grande, também porque fui eleito o melhor jogador da competição. Participei de um time com ótimos jogadores como o Carlos (goleiro), o Cláudio Adão, o Pintinho e outros", lembra o ex-atacante, que chegou a ser relacionado na lista de 40 jogadores feita pelo técnico Cláudio Coutinho, que dirigiu a seleção brasileira de 78.

Depois de 10 anos no Atlético (sete como profissional), Marcelo foi jogar no Botafogo, clube no qual ficou até 83. Marcelo também jogou no Nacional, do Uruguai, em 83, antes de retornar ao Galo, em 84.

Quando já planejava em encerrar a carreira, recebeu convite para atuar no América Mineiro, em 85. "O Palhinha insistiu muito para eu jogar lá. Por isso, acabei ficando um ano no América", diz Marcelo, que depois encerrou a carreira.

Após um período como comentarista esportivo na Rede Minas, Oliveira começou sua carreira como técnico na categoria de base do Atlético Mineiro e por lá ficou durante muito tempo. Foi treinador da equipe profissional por seis vezes, sendo a última entre os meses de agosto e dezembro de 2008. Em 2010 foi contratado para treinar o Ipatinga. No mesmo ano assumiu o comando do Paraná Clube, deixando o time em outubro.

Morou por muito tempo no bairro de Anchieta, quando foi treinador do Coritiba de novembro de 2010 a setembro de 2012, tendo conquistado o campeonato estadual de 2011 fazendo uma campanha excelente, com o retrospecto de 21 vitórias consecutivas. A decisão foi justamente diante do Atlético-PR, na Arena da Baixada, quando o Coxa bateu o Furacão por 3 a 0.

Repetiu o feito em 2012, depois de uma eletrizante disputa de pênaltis, sagrou-se campeão estadual, novamente contra o arquirrival Atlético-PR. Porém, foi desligado do cargo de treinador do Coxa em 6 de setembro daquela temporada, após derrota para a Portuguesa por 3 a 0, em partida válida pela 22ª rodada do Brasileirão.

Depois de ser demitido pelo Vasco da Gama, clube pelo qual teve uma breve passagem (de setembro a novembro de 2012), foi contratado pelo Cruzeiro algumas semanas depois, em 3 de dezembro. No princípio houve desconfiança da torcida, pois o treinador fez grande história com a camisa do Atlético-MG quando ainda era jogador, mas essa impressão foi revertida. Conquistou os títulos brasileiros de 2012 e 2013. Entretanto, no dia 2 de junho de 2015, após a vexatória eliminação na Libertadores da América para o River Plate e o baixo rendimento no Brasileirão, foi demitido do clube celeste. Assim, ele encerra sua passagem com 169 partidas, 105 vitórias, 32 empates e 32 derrotas, alcançando ainda um aproveitamento de 68,44% e entrando para a história do clube como um dos maiores comandantes da agremiação.
 
Em 2 de dezembro de 2015, então comandando o Palmeiras, conquistou a Copa do Brasil, após vitória no tempo normal sobre o Santos (2 a 1) e depois nos pênaltis (4 a 3). A partida decisiva aconteceu no Allianz Parque.
 
No entanto, sua passagem no Alviverde durou apenas nove meses, já que Oliveira não suportou os tropeços do Verdão no início de 2016, e acabou demitido no dia 10 de março daquele ano. No Verdão, o comandante conquistou a Copa do Brasil de 2015.
 
Em maio de 2016, o treinador assumiu o comando técnico do Atlético-MG. No entanto, após a derrota por 3 a 1 para o Grêmio no primeiro jogo da final da Copa do Brasil-2016, no Mineirão, Oliveira acabou sendo demitido do Galo.
 
Em 21 de julho de 2017 foi anunciado como novo treinador do Coritiba, após a demissão de Pachequinho. Após passagem pelo Coxa, foi anunciado como novo técnico do Fluminense em 22 de junho de 2018, assumindo o cargo deixado por Abel Braga. A passagem de Marcelo pelas Laranjeiras acabou no dia 29 de novembro do mesmo ano, após a eliminação do Flu da Copa Sul-Americana. 
 
Abaixo, ouça a participação de Marcelo Oliveira no Domingo Esportivo Bandeirantes do dia 7 de março de 2021:
 
 
No dia 07 de novembro de 2021, Marcelo Oliveira (ex-atacante do Atlético Mineiro e do Botafogo, hoje técnico) e Paulo Isidoro (ex-meia do Galo, Grêmio e Santo), participaram do Domingo Esportivo da Rádio Bandeirantes.

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Títulos como treinador:
 
Ipatinga
 
Campeonato Mineiro do Módulo II (segunda divisão) em 2009.

Coritiba
 
Campeonato Paranaense em 2011 e 2012.
 
Cruzeiro
 
Campeonato Brasileiro em 2013/2014
Campeonato Mineiro em 2014
 
Palmeiras
 
Copa do Brasil em 2015
 

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