Marcelo

Ex-goleiro do Vasco, jogou também no São Paulo e no Palmeiras
O ex-goleiro Marcelo Antônio de Araújo Cunha, o Marcelo, nasceu em Itanhandu, sul de Minas Gerais, no dia 04 de novembro de 1938. Começou a carreira no Yuracan de Itajubá em 1958, e passou depois por São Paulo, Palmeiras, Ferroviário de Botucatu, Bonsucesso e Vasco, onde encerrou a carreira em 1964. Atualmente mora em Uberlândia, onde aposentou-se como engenheiro. Trabalhou durante 25 anos na IBM Brasil. Tem dois filhos (Marcelo Júnior e Mônica) e quatro netos.
Seu maior orgulho no futebol foi ter atuado no Vasco ao lado de grandes jogadores como Brito, Fontana, Écio, Lorico, Alcir Portela, Maranhão, o saudoso Sabará e Célio. No entanto, foi também com a camisa cruzmaltina que entrou para a história devido a um fato inusitado.
Em um clássico contra o Flamengo no Maracanã, realizado no dia 27 de agosto de 1964, desentendeu-se ao final do primeiro tempo com o técnico Eli do Amparo, que o havia acusado de falhar no gol que decretou o empate rubro-negro. Durante o intervalo, ambos precisaram ser contidos pelos companheiros para não brigar no vestiário. Na etapa final, logo após sofrer um gol marcado pelo meia Nelsinho, Marcelo dirigiu-se ao banco de reservas e pediu para ser substituído. Alegou descontrole emocional. A partida ficou paralisada por mais de 15 minutos, com atletas dos dois times pedindo para que reconsiderasse a decisão. No entanto, de nada valeram os apelos. O goleiro deixou o gramado aplaudido de pé por mais de 90 mil pessoas. Após esta partida, encerrou a carreira.
O fato gerou inúmeras crônicas, uma delas escrita por Dom Marcos Barbosa. "Uma Rosa do Povo? faz uma comparação entre Marcelo e o senador americano Bob Kennedy, bastante aplaudido em um encontro nos EUA durante a campanha presidencial. Marcelo emoldurou esta crônica e a expõe a quem visita sua residência.
Em 1970, ao se formar em Engenharia, o ex-goleiro convidou Barbosa pessoalmente para prestigiar a entrega do diploma. O encontro acabou gerando inspiração ao imortal, que tempos depois escreveu outra crônica batizada como "Uma Crônica no Quadro".
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