Marcello Lippi

Treinador italiano campeão do mundo
por Diogo Miloni

Poucos treinadores no mundo conseguem inflamar a motivação de seus atletas como fazia o italiano Marcello Lippi, campeão da Copa do Mundo de 2006, na Alemanha.
 
O comandante anunciou a sua aposentadoria do futebol no mês de novembro de 2014, mas no dia 22 de outubro de 2016 mudou de ideia e foi anunciado como novo técnico da seleção chinesa.
 
Em 18 de maio de 2012, o técnico tinha assumido o comando do Guangzhou Evergrande, da China, com a missão de levar a equipe aos principais títulos do continente.

Natural da pequena cidade de Viareggio, Lippi nasceu no dia 12 de abril de 1948 e começou sua carreira como jogador, em 1969, na tradicional equipe da Sampdoria. Uma temporada depois, após ser emprestado para o modesto Savona, o atleta assumiria a condição de titular no time italiano, onde permaneceu por dez anos consecutivos.

Em 1982, estreou como comandante nas categorias de base do time de Genova, mas só três anos depois teria oportunidade em uma equipe principal. Entre 1986 e 2004, Marcello Lippi treinou nove equipes diferentes: Pontedera, Siena, Pistoiese, Carrarese, Cesena, Lucchese, Atalanta, Napoli, Juventus e Inter de Milão.

No ano de 2004, o técnico assumiu seu maior desafio até então: chefiar a Seleção Italiana na Eurocopa. Sem sucesso, mas prestigiado por outros bons trabalhos, Lippi foi mantido no cargo, visando a disputa da Copa do Mundo de 2006, na Alemanha. Porém, os principais jogadores da Azzurra vivenciavam um grande escândalo no Calcio e o treinador teria a árdua tarefa de reascender os ânimos daqueles atletas.

Com a campanha de duas vitórias e um empate na primeira fase, a Itália foi empilhando seus adversários nas eliminatórias que seguiram, até chegar à decisão diante da França. Na final, o astro francês Zidane perdeu a cabeça e agrediu o zagueiro Materazzi e foi expulso. A partida foi para os pênaltis e o lateral Fábio Grosso fez o tento derradeiro que deu o caneco para a Itália.

Em contrapartida, na Copa do Mundo de 2010, disputada na África do Sul, a seleção de Lippi foi muito mal e acabou eliminada ainda na primeira fase do mundial. O pior desempenho da Azzurra na história das Copas.
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