Marcão

Ex-zagueiro do Furacão, Galo, Palmeiras e Inter
Por Danielle Nhoque

Marcos Alberto Skavinki, mais conhecido como Marcão, atuava na posição de zagueiro. Pendurou as chuteiras profissionais em 2011, mas não abandonou os gramados: em 2012, foi o contratado pelo Atlético Bairro Alto (PR) para disputar o campeonato amador de Curitiba.
 
Dirigiu a equipe sub-19 do Athletico Paranaense nas temporada 2017/2018, deixando o cargo no início de 2019. 

Nascido em 28 de março de 1975 na capital paranaense, Marcão começou a jogar profissionalmente como lateral-esquerdo no Coritiba, em 1995. Passou pelo Rio Branco (PR), São Caetano, Atlético Mineiro, Marília e Santo André, até ganhar projeção defendendo o Juventude, em 2003.

Despertou então o interesse do Atlético Paranaense, para onde se transferiu no ano seguinte. Foi capitão da equipe vice-campeã da Copa Libertadores (diante do São Paulo) e campeã do Campeonato Paranaense de 2005. Símbolo de raça, era idolatrado pela torcida rubro-negra.

No ano de 2006, decidiu arriscar seu futebol em terras orientais, defendendo o Kawasaki Frontale, mas retornou ao Brasil meses depois para vestir a camisa do Internacional.

Em 2007 esteve envolvido em uma polêmica com doping, quando levou "gancho" de 120 dias após ser flagrado no exame durante partida do Colorado contra o Juventude. Se defendeu alegando que a substância detectada, chamada finasterida, compunha a medicação que usava há 5 anos para evitar queda de cabelos. Pelo time de Porto Alegre, venceu os Campeonatos Gaúchos de 2008 e 2009 e a Copa Sul-Americana de 2008.

Contratado pelo Palmeiras em 2009, ficou marcado por falhar no lance que culminou no primeiro gol de Ronaldo no Corinthians. Mas não levou só más lembranças das partidas contra o arquirrival, vencendo o Timão no dérbi que colocava em disputa a Taça Oswaldo Brandão (criada para homenagear o técnico que marcou época nas duas equipes), pelo primeiro turno do Campeonato Brasileiro. Foi dispensado do time alviverde no final daquele ano.

No segundo semestre de 2010, foi procurado pelo Sport Recife para defender a equipe na Série-B do Campeonato Brasileiro, mas o negócio não vingou. O canhoto foi então para o Goiás, onde no ano seguinte anunciou a sua aposentadoria.
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