por Tufano Silva / colaborou Winiston Facuri
Francisco Carlos dos Santos, que ficou conhecido no meio esportivo como Marajó, foi um dos principais cobradores de falta que o estado do Pará já produziu. Em 2013, o ex-zagueiro residia na cidade de Abaetetuba-PA, morando com sua esposa Márcia Gomes e trabalhando como educador social e treinador de futebol.
Nascido em Belém-PA em 28 de julho de 1959, Marajó iniciou sua carreira nas categorias de base do Remo. Aos 17 anos, foi promovido ao time principal do Leão Azul, conquistando três títulos paraenses consecutivos, em 1977, 1978 e 1979.
Em 1978, um gol acabou marcando a carreira do zagueiro. De tão bonito, o tento ganhou destaque no "Fantástico?, da Rede Globo, sendo apelidado como "gol impossível?. Naquela mesma edição do programa, foi repercutido um gol marcado por Zenon, que à época brilhava com a camisa do Guarani.
Do Remo, Marajó foi emprestado ao Vasco da Gama. Na Colina, teve a oportunidade de atuar ao lado de grandes craques nomes do futebol brasileiro, como Cláudio Adão, Roberto Dinamite, Rondinelli e Mazaropi.
Em seguida, foi novamente emprestado, desta vez ao Santo André. Viveu na equipe do ABC paulista um dos principais momentos de sua carreira. Marajó foi peça-chave da equipe que conseguiu o quarto lugar no Paulistão de 83 e que também levou o Ramalhão pela primeira vez à primeira divisão do Campeonato Brasileiro.
Da equipe da Grande São Paulo, o zagueiro foi negociado com a Portuguesa. Apesar de não viver um bom momento na Lusa, por lá Marajó jogou ao lado de Luís Pereira, considerado por ele o melhor companheiro com quem jogou na defesa.
Como treinador, Marajó treinou o Vênus Atlético Clube por sete temporadas, além de ter trabalhado também Abaeté Futebol Clube.
