Lima, Alvani Soares

Ex-lateral do Novorizontino

Foram apenas quatro anos como jogador de futebol. Mesmo assim, o curto período foi suficiente para o ex-lateral Alvani Soares de Lima, o Lima, guardar lembranças da época áurea do Grêmio Esportivo Novorizontino, clube do futebol paulista extinto no final dos anos 90.
Começou em 1985 nos juniores. Em 1989, foi obrigado a escolher entre a carreira de jogador e o cargo de escriturário na prefeitura. Como ganhava menos correndo atrás da bola, optou pelo emprego público, que mantém até hoje. Lima formou-se depois em Jornalismo.
Trabalha também como redator do jornal "A Gazeta da Tarde". Nessa função, teve a chance de cobrir o maior momento do clube, do qual chegou a ser também relações-públicas. A decisão do Campeonato Paulista de 1990 contra o Bragantino, que ficou com título. Nascido em 06 de outubro de 1966, é casado com dona Cidinha e tem uma filha.
O amor pelo Novorizontino começou de criança. Lima foi mascote e trabalhou em vários de seus jogos como gandula. Até o dia em que participou de um teste nas categorias de base.
Aprovado, subiu para o time de cima dois anos depois. Recorda-se da primeira partida que fez profissionalmente em 1987, no estádio Quirinão, contra a Ferroviária. "Ganhamos por 3 a 2 e eu fui muito bem?.
Em 1989, a eleição de um novo prefeito em Novo Horizonte precipitou o encerramento de sua carreira. "Ele não permitiu que continuasse trabalhando de manhã na prefeitura e treinando à tarde. Tive que optar?.
Sua única lamentação em relação ao futebol é o fato de o Novorizontino ter deixado de existir, justamente quando tinha uma das melhores estruturas do interior paulista. Em 1994, o falecido ex-presidente Jorge Ismael de Biasi arrendou o clube para a família Chedid. Quatro anos depois, fechou as portas.
Por Marcelo Rozenberg

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