Leonídio

Ex-goleiro do Santos
por Milton Neves e Eliana Santos
 
Leonídio França, marcante goleiro do Santos entre o final da década de 1940 e início da década seguinte, morreu em 31 de dezembro de 2017, em decorrência de Mal de Alzheimer. Ele estava internado na Santa Casa de Santos, na cidade onde nasceu, em 29 de novembro de 1924.
 
Ele deixou três filhos (Leonice, Lenice e Leonídio Filho) e sete netos. Estava aposentado.
 
Leonídio, um goleiro seguro como Barbosa, lembra o jornalista santista Paulo Roberto "Morsa" Martins, brilhou na meta do Santos até a chegada de Manga, o saudoso Agenor Gomes, morto no dia 12 de fevereiro de 2004, em Santos.
 
"Leonídio era um grande pegador de pênaltis e o Santos só não foi campeão paulista em 1948 porque o apito-amigo do Trio-de-ferro de São Paulo não deixou", lembra Paulo Roberto Martins, o Morsa.
 
O ex-goleiro vestiu a camisa alvinegra pela primeira vez no Estádio Ulrico Mursa, em partida válida pelo Campeonato Paulista de 1946 no dia 10 de novembro daquele ano. O adversário foi o querido Jabaquara e o Peixe venceu por 3 a 0, com dois gols de Caxambu e um de Piromba.
 
Naquela ocasião, o Alvinegro entrou em campo com Leonídio, Artigas e Expedito; Nenê, Dacunto e Albertinho; Piromba, Canhoto, Caxambu, Adolfrises e Rui Gomide. O técnico era Abel Picabéa.
 
Despediu-se do Santos no dia 10 de dezembro de 1952 na vitória sobre o Ypiranga por 5 a 1. Os gols do time da Vila foram marcados por Otávio (3), Tite e Nicácio. O técnico naquela ocasião foi Artigas.
 
Foi homenageado pela diretoria santista com seu nome no Camarote 21 da Vila Belmiro. Justa homanagem a este grande ídolo da era que antecedeu a chegada de Pelé ao clube. Por sinal, fez 64 pelo Santos entre 1946 e 1952 e foi vice-campeão Paulista em 1948.

Mais informações sobre Leonídio, enviadas por sua neta Isabel Silva:

No dia 29 de novembro de 1924, nascia Leonídio França, um dos grandes goleiros que o Santos Futebol Clube teve a defendê-lo em sua gloriosa história.
Sua estreia na equipe principal deu-se no Estádio Ulrico Mursa, em uma partida válida pelo Campeonato Paulista, no dia 10 de novembro de 1946, ocasião na qual o Peixe venceu o Jabaquara pelo placar de três tentos a zero, com dois gols de Caxambu e um de Piromba, formando com: Leonídio, Artigas e Expedito; Nenê, Dacunto e Albertinho; Piromba, Canhoto, Caxambu, Adolfrises e Rui Gomide. O técnico era Abel Picabéa.
Prova de seu bom desempenho na meta santista é que o clube em sua homenagem colocou seu nome em um dos camarotes térreos que enaltecem os melhores goleiros do Alvinegro.
A última vez em que entrou em campo para defender a meta santista foi no dia 10 de dezembro de 1952, na vitória diante do Ypiranga pelo placar de 5 a 1, com três de Otávio, um de Tite e outro de Nicácio na Vila Belmiro, em partida válida pelo Campeonato Paulista.
Curiosidade: Leonídio jogou no Peixe entre 1946 e 1952, 64 partidas e nesse período os goleiros que também atuaram no Alvinegro Praiano, alternando com ele na posição foram: Zezinho, Osni, Odair, Chiquinho, Renê, Robertinho, Aldo, Veríssimo e o inesquecível Agenor Gomes, o Manga, que assumiu a titularidade da meta no lugar de Leonídio França.
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