Leônidas

Ex-zagueiro do Botafogo
por Marcelo Rozenberg
 
Sebastião Leônidas, o ex-zagueiro Leônidas que fez sucesso no Botafogo da década de 1960, é capixaba de Jerônimo Monteiro. Foi por décadas funcionário do Clube da Estela Solitária, coordenando a base ou mesmo como técnico do time principal. O seu ciclo no Glorioso chegou ao fim em 6 de maio de 2020. Em nota, o Bota explicou a demissão da seguinte forma: 
 
"O Botafogo de Futebol e Regatas vem, por meio desta mensagem de agradecimento, comunicar o fim do ciclo profissional do ídolo Sebastião Leônidas, de 82 anos, no Clube. Diante do cenário atual e delicado de pandemia mundial, o Botafogo optou por essa difícil decisão, ciente do enorme legado deixado dentro e fora de campo, e com a certeza de que o Glorioso é a sua segunda casa e que estará sempre de portas abertas".

Nascido em 06 de abril de 1938, foi bicampeão carioca pelo Fogão em 1967 e 68, além de ter conquistado a Taça Brasil de 1968 com o clube de estrela solitária. Após parar com a bola, tornou-se treinador.

Dirigiu o Botafogo na campanha do vice-campeonato brasileiro de 1972. Também comandou América de Natal, Galícia, Rio Branco (ES), Ceará e Volta Redonda. Atualmente reside no Rio de Janeiro. Casado, tem uma filha e um neto.

Sua carreira teve início no América de Minas Gerais, onde conquistou o Campeonato Mineiro de 1957. No final dos anos 50, se transferiu para outro América, o do Rio de Janeiro. Lá, foi campeão carioca no ano de 1960.

Passou também pela Seleção Brasileira. Leônidas, no início dos anos 60, já sabia como fazer a linha de impedimento que o mundo pensa ter sido inventada por Rinus Michels, grande ex-treinador da Holanda na Copa de 74 na Alemanha. Quem garante isso é nada mais nada menos que Zagallo, um dos homens que mais conhecem futebol no planeta.

O ex-zagueiro quase disputou uma Copa do Mundo. Foi cortado do Mundial de 1970 devido a uma contusão dias antes do embarque para o México. Na época, tinha grandes chances de ter sido escalado como titular por Zagallo.
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Pela Seleção Brasileira:

Segundo o livro "Seleção Brasileira ? 90 Anos?, de Antonio Carlos Napoleão e Roberto Assaf, vestiu a camisa amarela em três com jogos com três vitórias.

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