Julio César Falcioni

Ex-goleiro e atualmente treinador
por Diogo Miloni
Existe um senso comum no futebol, de que os goleiros costumam ter melhor visão de jogo, por conta de sua posição privilegiada taticamente, e formam-se treinadores mais capacitados.
Certo ou não, assim aconteceu com Julio César Falcioni, que foi arqueiro e, em 2012, e seguiu a sua carreira de técnico no Boca Juniors, da Argentina, ao conquistar a Copa da Argentina no mês de agosto até 11 de dezembro de 2012, quando os  Xeneizes não quiseram renovar com o ex-arqueiro. 
Natural da capital Buenos Aires, Falcioni nasceu em 20 de julho de 1956 e começou sua carreira com 20 anos, nas categorias de base do Vélez Sarsfield, tradicional equipe da cidade. Logo alcançou a titularidade e mostrou seu talento em mais de 200 partidas debaixo das traves do El Fortín.
Após quatro temporadas em seu país natal, o guarda-metas foi contratado pelo América de Cali, onde encontraria sua melhor forma. Finalista por três vezes da Copa Libertadores, em 1985, 1986 e 1987, acabou derrotado em todas as finais. Julio César Falcioni ainda defenderia o Gimnasia y Esgrima e o Once Caldas, antes de pendurar as luvas.
Seis anos depois, em 1998, tornou-se treinador e estreou no mesmo clube dos tempos de jogador: no Vélez Sarsfield. Curiosamente, em toda sua carreira só teve passagens por equipes argentinas. Treinou o Banfield, o Independente, o Cólon, o Gimnasia y Esgrima e, em 2011, foi convidado para o maior desafio de sua trajetória como técnico: chefiar o elenco do Boca Juniors, clube mais popular do país.
No comando do time xeneíze, conseguiu recolocar o Boca no trilho dos títulos: conquistou o Torneio Apertura de 2011 de forma invicta, conseguindo também a classificação para a Copa Libertadores da temporada seguinte, da qual perdeu para o Corinthians na decisão.
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