Johnny Weissmuller

O Tarzan do cinema e nadador olímpico
por Marcos Júnior
O romeno Johnny Weissmuller, nascido János Weißmüller em 02 de junho de 1904, faleceu aos 79 anos, em 20 de janeiro de 1984, vítima de edema pulmonar, após ter sofrido uma trombose sete anos antes.
Weissmuller emigrou com sua família aos sete meses para os Estados Unidos, e antes de se destacar no cinema foi um nadador vitorioso, tendo conquistado cinco medalhas de ouro em duas Olimpíadas: 1924 (Paris) e 1928 (Amsterdã), totalizando 67 recordes mundiais.
Seu desempenho nas piscinas e seu excelente porte atlético despertaram o interesse da indústria cinematográfica norte-americana e Weissmuller imortalizou nas telas o personagem Tarzan e seu inimitável grito ecoando em densas florestas, artifício que usava para chamar os animais em 12 longas-metragens ao lado de Jane e da famosíssima macaca Chita.
Depois, entre 1948 e 1955 protagonizou outros 16 filmes como Jim das Selvas e mais 26 episódios para televisão.
Participou de alguns filmes nos anos 70 ("Conjunto de Espiões" e "O cão que salvou Hollywood") em papéis secundários, sem nenhuma relação ao nadador que enfrentava crocodilos a punhaladas ou escapando dos mesmos com largas braçadas.
Viveu seus últimos anos na cidade mexicana de Acapulco, onde faleceu vítima de edema pulmonar, quando estava em seu sexto casamento.

Johnny Wissmuller no grito que imortalizou o personagem Tarzan no cinema:



Ainda sobre o Tarzan, leia abaixo a façanha de Weissmuller contada por MIlton
Neves

Johnny Weissmuller (1904-1984), nascido em Timisoara, cidade romena, foi o Pelé dos Tarzans. Tivemos outros, como Lex Barker e Gordon Scott, mas o penta campeão olímpico de ouro de natação é o símbolo maior dos Tarzans, assim como Sean Connery eternamente será o número 1 dos 007.
Pois saibam que Johnny Weissmuller jamais aceitou dublês em seus filmes de Tarzan. Nem mesmo quando a cena exigia que ele fosse perseguido no rio por ferozes crocodilos.
Mas havia, é claro, o cuidado de se amarrar o bicho com cordas muito fortes enquanto Weissmuller já estivesse no meio do rio.

"No entanto, no filme número 7, "Tarzan, o Vingador?, em 1943, que ele fez do "homem macaco?, o crocodilo arrebentou as cordas bem pertinho dele e Weissmuller teve de nadar tão rápido, mas tão rápido, que o crocodilo desistiu da perseguição, parou no meio do rio, equilibrou-se "de pé?, bateu as mãozinhas em sinal de inconformismo e pela sua expressão facial e bucal claramente "dizia? para a produção: "Ei, assim não vale, esse cara nada muito rápido?! Ainda bem, porque se o crocodilo tivesse comido o Tarzan como contaríamos suas deliciosas histórias? Histórias verdadeiras, viu, gente? Álvaro José, jornalista estava lá e viu tudo de perto."

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