Jochen Rindt

Campeão "post mortem" da F1
por Marcos Júnior Micheletti
 
O austríaco Karl Jochen Rindt, o Karl Jochen Rindt, faleceu em 5 de setembro de 1970 durante um treino para o Grande Prêmio da Itália, em Monza, aos 28 anos.
 
Rindt fazia uma temporada perfeita pela Lotus, tendo vencido todas as provas em que chegou ao final, e foi campeão mesmo ausente das últimas quatro etapas, ficando com o título "post mortem", único da categoria.
 
O acidente fatal aconteceu na Curva Parabólica, uma das mais famosas do calendário da Fórmula 1.
Sem o aerofólio traseiro, pois a Lotus tinha dificuldades nos trechos de reta da pista italiana, Rindt e também Emerson Fittipaldi, seu companheiro de equipe (que estreava na F1), tinham de exigir muito dos freios. Trabalhando no limite, o sistema de freio da roda dianteira direita da Lotus de Rindt não funcionou, provocando a perda de controle e o choque.
 
Rindt foi declarado morto algumas horas depois, causando uma comoção tão grande como outras duas que aconteceram depois, com Gilles Villeneuve e Ayrton Senna.
Jochen Ridt nasceu na cidade alemã de Mainz, em 14 de abril de 1942, mas correu por nacionalidade austríaca, e fez sua estreia na Fórmula 1 pela equipe Rob Walker em 1964 a bordo de um modelo Brabham BT11, exatamente no GP da Áustria, única prova em que competiu naquele ano.
 
Participou de toda a temporada de 1965 pela Cooper, terminando em 13º lugar, após pontuar em duas provas: GPs da Inglaterra e Estados Unidos.
 
Em 1966, ainda pela Cooper, pontuou em sete corridas e terminou o Mundial em terceiro lugar, mas não repetiu a boa performance nos dois anos seguintes, pela Cooper e Brabham, terminando em 13º e 12º lugares, respectivamente.
Contratado pela Lotus a partir da temporada de 1969 conquistou sua primeira vitória, no GP da França, repetindo o triunfo na etapa norte-americana.
 
Em 1970, no ano de sua morte, também pela Lotus, foram cinco vitórias: Mônaco, Holanda, França, Inglaterra e Alemanha, estas quatro últimas de forma consecutiva.
 
O título "post mortem" de Rindt foi obtido com 45 pontos, cinco a mais que o belga Jack Ickx, da Ferrari.
Certamente teria rivalizado com os principais pilotos de sua época, entre eles Emerson Fittipaldi, Jackie Stewart e Niki Lauda.
 
Era casado com Nina Rindt, que recebeu o troféu do título do mardio em uma cerimônia em Paris, em 18 de novembro de 1970.
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Na Fórmula 1:

Participou de 62 GPs, entre 1964 e 1970.
Venceu 7 provas, conquistou 10 poles e fez três voltas mais rápidas

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