João Ruiz

O homem das letras do placar do Morumbi
por Marcos Júnior Micheletti/colaborou João Ruiz
 
João Ruiz foi um dos 86.777 espectadores presentes ao Morumbi em 13 de outubro de 1977, para ver o seu Corinthians derrotar a Ponte Preta na final do campeonato paulista e quebrar um jejum de títulos de 23 anos.
 
Muitos torcedores, invadiram o campo, encheram os bolsos com punhados de grama e terra, recortaram pedaços da rede em que Basílio colocou fim ao martírio corintiano ou atravessaram de joelhos toda a extensão do gramado.
 
João, que era proprietário de cadeira cativa no Morumbi, estava acima do antigo placar eletrônico, e também quis guardar uma recordação daquele momento histórico.
 
Levou para casa, em total segurança (alguém poderia estragar aquelas letras...), o primeiro "P"do nome Ponte.
 
Em 10 de fevereiro de 1980 João repetiu a dose, em outra final contra a Ponte Preta. A partida era válida pelo campeonato do ano anterior, 1979.
 
O Timão venceu por 2 a 0, gols de Sócrates e Palhinha e o fanático torcedor, guardou outra letra do placar do Cícero Pompeu de Toledo: desta vez foi a segunda letra "N", do Corinthians.
 
João é empresário em São Paulo. Ele é sobrinho de um craque dos anos 30 e 40, o Ruiz, médio-volante que jogou no Palestra, Ypiranga e Flamengo-RJ.
 
É pai de três filhos: João Marcelo, Alexandre e Juliana, e avô de Marcel, Gabriel e Caroline.
 
Apaixonado por futebol, não restringe essa paixão apenas às arquibancadas. Sócio do Clube Atlético Ypiranga desde 1976, joga futebol de campo defendendo a equipe do Intenacionale,  pelo campeonato interno, na categoria Sênior.
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