João Maximo

Dentista, jornalista, escritor, pesquisador e crítico musical

Por Juliana Franceschi, @jujufranceschi

João Máximo Ferreira Alves é dentista, jornalista, escritor, pesquisador e crítico musical.
Atualmente colabora para o jornal O Globo e na ESPN Brasil, no programa "Loucos por Futebol?.
Nascido em Nova Friburgo/RJ em 1935 formou-se jornalista em 1960. Construiu uma sólida carreira de mais de 40 anos na profissão, se especializando nas áreas de futebol e música.
Colaborou com praticamente toda a grande imprensa do Rio de Janeiro e de São Paulo. Foi editor de esportes do Correio da Manhã e do Jornal do Brasil. Cobriu cinco Copas do Mundo e, como torcedor, assistiu a várias. Prêmio Esso de Jornalismo, em equipe pelo Fla-Flu de 1963, e o principal em 1967 (na primeira vez em que ele foi conferido à matéria esportiva).
Trabalhou nos jornais Tribuna da Imprensa, Jornal dos Sports e Jornal do Brasil, nas revistas Manchete, Fatos e Fotos e Placar e também atuou na Rádio JB e na Rádio Cultura AM.
Começou a freqüentar Estádios aos 11 anos, ia a jogos em Olaria, Bangu, campo do Vasco, numa era ainda pré-Maracanã. Utilizava todo momento de folga para jogar, para ler, ou para ir aos estádios assistir a jogos, inclusive juvenil e aspirantes. Residente em Vila Isabel a apenas alguns quarteirões do Maracanã, acompanhou a construção do maior Estádio do mundo, uma preparação para Copa de 1950.
Aos 15 anos, como torcedor, em meio aos 200 mil presentes, silenciou com o 2 a 1 para o time celeste, fato que entrou para história do futebol com o nome de "Maracanazzo?. 
Em 58, ainda dentista, examinou os jogadores levados por Mário Trigo Loureiro, assistente da cadeira de técnica. E, por coincidência, pouco depois da Copa, ganha pelo Brasil, foi trabalhar em jornal com o intuito de ajudar a montagem de seu consultório em sociedade com um amigo. Isso feito, se apaixonou pelo jornalismo, abandonou a odontologia e passou a ver o futebol de maneira profissional.
Antes de tudo, jornalista, mas como escritor, priorizou suas grandes paixões ? o futebol, a música e o Rio de Janeiro. Autor de mais 14 livros, dos quais cinco sobre futebol, como Gigantes do Futebol Brasileiro. Além deles, é responsável, também, por Cinelândia ? Breve história de um sonho, Maracanã ? meio século de paixão, dois títulos da coleção Perfis do Rio, João Saldanha ? Sobre nuvens de fantasia e Paulinho da Viola ? Sambista e chorão e Noel Rosa ? uma biografia, escrito com Carlos Didier e o único a não ter sido encomendado.
Conhecedor do mundo, da música e do futebol, Máximo se mostra, ainda, filósofo. Não se sente realizado, e acredita que a verdadeira realização está mais na caminhada do que na chegada. "Na verdade, nunca chegamos a lugar algum. Vamos cumprindo etapas, subindo degraus, nos sentindo "realizados" a cada subida, mas conscientes de que nunca chegaremos ao topo. Seria, de fato, muito aborrecido chegar lá. O que faríamos depois??.
Recentemente, em 2011, João Máximo recebeu o conjunto de medalhas Pedro Ernesto (maior comenda do Município do Rio de Janeiro) por iniciativa do mandato do Vereador Eliomar Coelho.
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