João Leopoldo Ayeta

Ex-árbitro de futebol
por Rogério Micheletti
 
Assim como o sonho de um jogador é ser convocado para atuar na seleção brasileira, o árbitro tem como principal objetivo integrar o quadro da Fifa, certo? Errado. Pelo menos foi assim que pensou João Leopoldo Ayeta, quando recusou o convite da entidade máxima de futebol.
 
Ayeta está aposentado, casado, tem dois filhos, quatro netos e mora na cidade de Amparo (SP).
 
"Eu fui chamado pela Fifa, mas não podia me desligar do meu trabalho como químico.
 
O árbitro tinha de ser autonomo e eu não queria arriscar a minha outra profissão", comenta Ayeta, que trabalhou como árbitro nas décadas de 70, 80 e 90.
 
"Comecei a carreira de árbitro em uma partida amadora no interior de São Paulo. Isto foi em 71. Parei de apitar 20 anos depois", conta Ayeta, árbitro da final do Campeonato Paulista de 1978 entre Santos e São Paulo.
 
"Aquela final foi realmente marcante, porque depois dela fiquei conhecido e fui procurado para apitar outras partidas finais e importantes jogos", lembra Ayeta.
 
Na opinião de Ayeta, um dos jogadores mais "chatos" para a arbitragem na década de 70 era Muricy Ramalho. "Na época, o Muricy estava no São Paulo. Ele era muito chato. Gostava de apitar uma partida (risos). Foi uma época gostosa", lembra o ex-árbitro".
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