Jérôme Valcke

Secretário Geral da Fifa
por Marcos Júnior

O francês Jérôme Valcke, nomeado secretário geral da Fifa em 2007, é jornalista de formação, tendo iniciado na carreira em 1984 pelo Canal+, da França.
 
No dia 13 de janeiro de 2016, o comitê de emergência da Fifa demitiu Jérôme Valcke, acusado de receber suborno em contratos ligados à Copa do Mundo realizada no Brasil.
 
Nascido em 6 de outubro de 1960, Valcke ocupou a vice-chefia de esportes do Canal+ entre 1991 e 1997, passando em seguida para o cargo de executivo-chefe, onde trabalhou até 2002, passando em seguida para a chefia de operações administrativas da Sportfive, agência de direitos esportivos.

Sua ligação com a Fifa começou em 2003, a partir de sua filiação com a entidade máxima do futebol mundial, onde ocupou a posição de Diretor de Marketing e TV.

Em 27 de junho de 2007 foi nomeado secretário geral da Fifa, envolveu-se em algumas polêmicas desde então.

Uma delas em 30 de maio de 2011, quando foi suspenso por eventuais violações por um e-mail onde sugeria que o Catar havia comprado o direito de sediar a Copa do Mundo de 2022.

Posteriormente, tanto Valcke quanto funcionários do comitê do Catar negaram qualquer irregularidade na escolha do país para o Mundial.

Em 2 de março de 2012, outra polêmica envolveu o nome de Jérôme Valcke, ocasião em que o francês declarou que os organizadores da Copa do Mundo de 2014 no Brasil "precisavam de um pontapé no traseiro", em uma referência aos atrasos nas obras dos estádios e de infra-estrutura brasileiras.

A declaração foi pessimamente recebida pelo governo brasileiro e organizadores, e o Ministro do Esporte, Aldo Rebelo, chegou a declarar que não queria mais que Valcke fosse o interlocutor da Fifa para os assuntos relacionados à Copa de 2014.

Valcke, por sua vez, disse que sua declaração havia sido distorcida por um erro de tradução, pedindo desculpas, que foram aceitas por Aldo Rebelo.
Casado, Jérôme Valcke é pai de dois filhos.
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