O jornalista Henrique Nicolini morreu aos 91 anos em 14 de agosto de 2017, em derrocência de uma infecção pulmonar. Em 2016 foi declarado no Guinness Book Internacional como o jornalista com maior tempo de atividade profissional no mundo, com 71 anos de atividade ininterrupta.
Paulistano do bairro da Mooca, onde nasceu em 1926, professor e técnico de natação, modalidade pela qual foi apaixonado desde sua infância, acompanhou o surgimento dos clubes náuticos às margens do Rio Tietê a partir dos anos 40.
Por conta disso, em 2001, também tornou-se cronista esportivo, e publicou o livro "Tietê, o Rio do Esporte". Como técnico e professor, trabalhou na Escola de Educação Física de São Paulo (atualmente USP), tendo dirigido a equipe santista nos Jogos Abertos de 1948.
Seu elevado conhecimento no esporte o conduziu ao jornalismo, fazendo diversas coberturas esportivas para o jornal "A Gazeta Esportiva", entre elas os Pan-Americanos de 1951 e 1959 e as Olimpíadas de 1972, 1984, 1988 e 1992.
Era o funcionário mais antigo da Fundação Casper Líbero, tendo começado como repórter em 1947, passando a editor chefe de esportes e editor dos esportes amadores em todas as modalidades, exceto futebol e turfe.
Foi condecorado com a Ordem Nacional do Mérito Esportivo, conferida pelo Presidente da República e com o diploma de
"Uma Vida Pelo Esporte Ético?, pelo Comitê Internacional do Fair Play do COI. Duas vezes presidente da Federação Paulista de Natação, Henrique Nicolini é membro benemérito do COB e da CBDA, e atualmente mantém um blog no portal gazetaesportiva.net.