Heitor Gallo

Ex-meio-campo do Noroeste, Ponte Preta e Botucatuense

Heitor Gallo, o Heitor, ex-meio-campista do Noroeste de Bauru (SP) e da Ponte Preta, atualmente mora em Santo André (SP), no bairro Parque Novo Oratório, onde está aposentado pela Mercedes-Benz.
Heitor começou a jogar na várzea paulista, no final dos anos 50. No início dos anos 60, jogando pelo Arsenal do Paraíso (time amador da zona sul da capital), após ser observado por olheiros da cidade de Botucatu, no interior de São Paulo, ele foi convidado a fazer testes na Associação Atlética Botucatuense, seu primeiro time profissional, onde ficou até 1964.
De lá, foi negociado com o Noroeste de Bauru (SP), onde ficou por apenas seis meses. No Norusca, não chegou a jogar com o craque Toninho Guerreiro, que se transferiu para o Santos um ano antes, em 1963, mas atuou ao lado de outros bons jogadores como Lourival, Zé Carlos Coelho (ex-Portuguesa) e o goleiro Navarro.
E foi nessa época que Heitor viveu uma das inesquecíveis passagens de seus tempos de jogador, em um jogo válido pelo campeonato paulista. "No final de 1964, logo quando cheguei ao Noroeste, fomos enfrentar o Santos de Pelé e cia. Foi o melhor jogo do Noroeste no período que passei por lá e tomamos de 3 x 0?, lembra o ex-meia.
"O Santos jogou com uma linha de frente incrível. O Toninho (Guerreiro) jogou na ponta-direita, seguido por Mengálvio, Coutinho, Pelé e Pepe. Eu fui improvisado na ponta-esquerda para tentar surpreender, mas de nada adiantou?, revela Heitor.
Os gols foram marcados por Toninho Guerreiro, Coutinho e Pelé. Na ocasião, o Noroeste entrou em campo no 4-2-4, com: Navarro; Aracito, Virgílio, Brito e Gualberto; Romualdo e Lourival; Daniel, Araras, Zé Carlos Coelho e Heitor. "Realmente aquele time do Santos era excepcional. E o Pelé, espetacular!?, confessa Heitor Gallo.
Em 1965, mudou-se para Campinas (SP) para vestir a camisa da Ponte Preta. Lá, atuou ao lado de bons jogadores como o volante Ivan Palmeira, Sebastião Lapolla, Da Silva e o centroavante Almeida. No ano seguinte teve rápida passagem pela Associação Atlética Oswaldo Cruz e em 1967 foi negociado com a Ferroviária de Botucatu.
Em 1968 Heitor voltou ao Noroeste, jogou por mais um ano e encerrou a carreira lá mesmo no time de Bauru (SP). No final de 1969, foi contratado como Coordenador de Almoxarifado da Mercedes-Benz e lá ficou até 1991, quando conseguiu a aposentadoria.
Nascido em São Caetano, no dia 30 de dezembro de 1942, Heitor continua casado com Dona Celina Gallo, tem quatro filhos, cinco netos e ainda bate sua bolinha: "Continuo jogando na várzea, ou pelo República da Aclimação, ou pelo Gazeta. E de sexta à noite também bato uma bolinha com o pessoal da Mercedes?, conta o ex-meio-campista, que morre de saudades de seus tempos de jogador profissional.

por Gustavo Grohmann

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