Gunnar Nilsson

Ex-piloto de F1
 
por Marcos Júnior Micheletti
 
O sueco Gunnar Nilsson, promissor piloto de Fórmula 1, morreu em 20 de outubro de 1978 na cidade de Londres, aos 29 anos, vítima de um câncer testicular.
 
Sua morte, entretanto, não foi em vão. A mãe do piloto criou uma fundação, a "Gunnar Nilsson Cancer Foundation", voltada às pesquisas científicas para o câncer testicular, que contribuiu muito para novas técnicas de tratamento da doença.
 
Gunnar Nilson nasceu na cidade de Helsingborg no dia 20 de novembro de 1948 e estreou na Fórmula 1 em 1976, no GP da África do Sul, com Lotus-Ford, em substituição ao compatriota Ronnie Peterson, que havia brigado com o chefe da equipe, Colin Chapman.
 
Naquele mesmo ano sobe ao pódio em duas provas: os GPs da Espanha (Jarama) e da Áustria (Osterreichring).
 
Na temporada de 1977, também na Lotus, repete o número de pódios da temporada anterior, mas desta vez com a vitória no GP da Bélgica, em Zolder e o terceiro lugar no GP da Inglaterra, em Silverstone.
 
Ao longo da temporada de 1977, Nilsson começou a sentir os primeiros sintomas do câncer testicular, à época mortal em 90% dos casos (hoje em dia o prognóstico é exatamente o oposto, com as chances de cura na casa dos 90%).
 
A doença consumiu sua integridade física rapidamente, e uma de suas últimas aparições públicas aconteceu cerca de um mês antes de morrer, no funeral de Ronnie Peterson, que falecera em decorrência do acidente sofrido na largada do GP da Itália de 1978, em Monza.
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Pela Fórmula 1:

Disputou 31 provas, venceu uma (o GP da Bélgica de 1977, em Zolder) e fez uma volta mais rápida.

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