Gilson Beija-Flor

Ex-ponta da Portuguesa Santista e do Santos

por Gustavo Grohmann

Gilson Fidalgo Salgado, o Gilson Beija-Flor, ex-ponta-direita da Portuguesa Santista e do Santos, no final dos anos 60 e começo dos anos 70, atualmente mora no Guarujá (SP), onde chegou a ser vereador.

Nascido no dia 30 de abril de 1949, lá mesmo no Guarujá, Gilson começou a jogar futebol na praia, naquelas peladas de fim de tarde onde quem tem o pé mais calejado ganha as divididas.

Da areia, passou para o gramado da Portuguesa Santista, sua primeira equipe profissional. Na Briosa, se destacou e despertou o interesse de alguns grandes clubes.

Em 1973, foi emprestado ao Santos e lá atuou ao lado de craques como Cejas, Marinho Peres, Clodoaldo, Edu, Carlos Alberto, Cláudio Adão, entre outros. Sem falar é claro no Rei Pelé.

Mas, a companhia do Rei em jogos e treinos durou apenas um ano, pois, em 1974, Gilson retornou à Portuguesa Santista e Pelé, no dia 2 de outubro daquele ano, fez sua última partida com a camisa do Peixe (uma vitória sobre a Ponte Preta por 2 a 1, na Vila Belmiro). Foi a despedida de Pelé com a camisa do Santos, uma quarta-feira à noite.

O curioso da história é que Elba de Pádua Lima, o Tim, então técnico do Santos, tirou Pelé colocando em seu lugar exatamente Gilson Beija-Flor. O segundo gol do Santos foi marcado pelo jovem Cláudio Adalberto Adão. Anos depois, já como vereador, Gilson Beija-Flor foi o político responsável pela interdição da construção da mansão de Pelé no Guarujá. O Rei teria avançado em um terreno público ao lado de sua casa. Depois de muita polêmica e repercussão, Pelé ressarciu a prefeitura do Guarujá e tudo foi legalizado.

Selecione a letra para o filtro

ÚLTIMOS CRAQUES