Gijo

Ex-ponta do América de Rio Preto (SP) e Pinheiros (PR)

Habilidoso ponta revelado pelo América de São José do Rio Preto (SP) nos anos 50, Benedito Wilson Ferreira, o Gijo, morreu em 12 de maio de 2004. Ele morava em Presidente Prudente (SP), onde administrava uma lanchonete de sua propriedade no Distrito de Ana Jacinta.
Gijo, que um dia deu muito trabalho ao lateral-direito Djalma Santos, durante jogo entre Palmeiras e América (SP) no ano de 59, e também chegou a jogar no Santos ao lado de Pelé, fez fama também jogando no futebol paranaense.
Gijo contou ao jornalista Walter do Valle, da Folha de Rio Preto, que Carlos Alberto Torres, lateral-direito do Santos nos anos 60, não o queria no time reserva. "Fiquei 45 dias treinando no Santos e driblando o Carlos Alberto. Ele não me queria no time reserva, gritava com o técnico, tira esse inferninho daqui", conta Gijo.
No entanto, apesar de ter agradado no Santos, o ponta decidiu deixar a Vila Belmiro por causa de saudades do Paraná. "Pepe me aconselhou a ficar, Gilmar também, já tinha passaporte para a excursão à Europa, mas resolvi voltar. Foi a grande bobagem da minha vida", fala o ponta.
No Paraná, Gijo atuou pelo Pinheiros e Colorado, que formaram depois o Paraná Clube, Coritiba (onde ganhou os apelidos de "Herói de Ébano" e "Bailarino Negro". Encerrou a carreira no Grêmio Oeste de Guarapuava, quando estava com 36 anos.

Fonte: Jornal Folha de Rio Preto

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