Francesco Totti

Meia-atacante da Roma e da Seleção Italiana
por Diogo Miloni
 
São pouquíssimos os jogadores de futebol que se identificam com apenas uma equipe em toda sua carreira. A relação entre Roma e Francesco Totti transpassa os limites do esporte e chega às fronteiras da paixão. E em 28 de maio de 2017, Totti se despediu dos gramados e de sua amada Roma, após 25 anos de dedicação ao time da capital italiana.
 
Natural de Roma, Totti nasceu no dia 27 de setembro de 1976 e chamou a atenção dos dirigentes de Roma e Lazio, as duas mais tradicionais equipes da cidade e eternas rivais, pelo bom futebol que já desempenhava nas equipes modestas de seu bairro. Melhor para os giallorosi, que, em 1989, acertaram a contratação do habilidoso avante.
 
Porém, devido a pouca idade, só seis temporadas depois Francesco Totti conseguiria a titularidade absoluta no clube. E a trajetória do atacante deslanchou de vez: assumiu a camisa 10, a faixa de capitão e o carinho incontestável da torcida.
 
Só faltava agora um título de relevância, fato que não acontecia desde que Falcão atuava o time da capital.
Dezessete anos depois, a glória para a Roma: com um elenco muito qualificado e dirigidos por Fábio Capello, os giallorosi levantaram o Calcio, temporada 2000/2001, com direito a show de Francesco.
 
Entre 1992 e 2012, foram mais de 500 jogos e a barreira dos 200 gols quebrada. Imortalizando o meia-atacante como um dos maiores jogadores que já defenderam a camisa da Roma.
 
Na Seleção Italiana
 
Totti foi convocado pela primeira vez em 1998, para a disputa das eliminatórias da Eurocopa de 2000. Dois anos depois, esteve na lista dos selecionados para a Copa de 2002, na Coréia e no Japão, quando a Azzurra foi eliminada de maneira polêmica. Em 2006, surgia como principal esperança para o meio-campo italiano e não decepcionou: empilhando adversários um a um, a Itália chegou ao seu quarto título mundial.
 
Em 2006, após a conquista gloriosa, o meia-atacante decidiu se aposentar da seleção nacional, mesmo a contragosto de toda a apaixonada torcida e do então treinador, Roberto Donadoni.
 
Foto: Placar
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