Flávio Minuano

Ex-centroavante do Corinthians, Inter e Flu
Flávio Minuano, o Flávio Almeida da Fonseca, ex-centroavante do Internacional, Corinthians e Fluminense, nos anos 60 e 70, mora na zona leste de São Paulo, na Cidade Tiradentes, e trabalha no projeto de Badeco (ex-Lusa e Timão) chamado "Craque De Sempre".

Flávio dá aulas para jovens jogadores no Parque do Carmo e em Ermelino Matarazzo, também na zona leste da capital paulista. Também trabalhou como professor das escolinhas de futebol do Monte Líbano (SP) por 13 anos.

Flávio, que nasceu no dia 9 de julho de 1944, em Porto Alegre, é pai de quatro filhos: três moram em Porto Alegre e um na Alemanha. Ele começou a carreira no Internacional, equipe na qual jogou de 1961 a 1963 e depois em 1975 e 1976. Transferiu-se para o Corinthians em 1963, ficando no Parque São Jorge até 1969.

Segundo o Almanaque do Timão (de Celso Unzelte), Flávio marcou 166 gols pelo alvinegro, sendo um deles na histórica vitória sobre o Santos, em 1968, quebrando um longo tabu sem vitórias sobre o time da Vila Belmiro (veja acima a formação desse histórico Timão - a foto histórica é do dia 10 de março de 1968, um domingo, mas o jogo do tabu foi 4 dias antes, numa quarta-feira à noite no estádio Paulo Machado de Carvalho, o Pacaembú).

O centroavante também brilhou no Fluminense, onde foi campeão carioca de 1969. Flávio também jogou no Porto de Portugal, de 1972 a 1975, Pelotas (RS), em 1976, Santos, em 1977, Figueirense, em 1978, Brasília (DF), em 1979, e Jorge Wilstermann, da Bolívia, em 1981.

Mais de 1000 gols

Pelé e Romário não são os únicos jogadores brasileiros a terem feito mais de 1000 gols. Flávio Minuano garante também ter atingido a marca. "Realmente fiz mais de 1000 gols. E essa marca é um orgulho pra mim. Só estrou atrás do Pelé em números de gols marcados aqui no Brasil", fala Minuano, que segundo relatos, teria marcado 1070 gols.

Flávio foi um dos 47 jogadores convocados, pelo técnico Vicente Feola, para o período de treinamento que visava conquistar a Copa da Inglaterra e, consequentemente, o tricampeonato mundial de futebol. Infelizmente deu tudo errado.

Os 47 jogadores convocados, devido a forte pressão dos dirigentes dos clubes, para o período de treinamento em Serra Negra (SP) e Caxambu (MG) como preparação para a Copa de 66, na Inglaterra, foram:

Os 47 jogadores convocados, devido a forte pressão dos dirigentes dos clubes, para o período de treinamento em Serra Negra-SP e Caxambu-MG como preparação para a Copa de 66, na Inglaterra, foram: Fábio – São Paulo, Gylmar – Santos, Manga – Botafogo, Ubirajara Mota – Bangu e Valdir – Palmeiras (goleiros); Carlos Alberto Torres – Santos, Djalma Santos – Palmeiras, Fidélis – Bangu, Murilo – Flamengo, Édson Cegonha – Corinthians, Paulo Henrique – Flamengo e Rildo – Botafogo (laterais); Altair – Fluminense, Bellini – São Paulo, Brito – Vasco, Ditão – Flamengo, Djalma Dias – Palmeiras, Fontana – Vasco, Leônidas – América/RJ, Orlando Peçanha – Santos e Roberto Dias – São Paulo (zagueiros); Denílson – Fluminense, Dino Sani – Corinthians, Dudu – Palmeiras, Edu – Santos, Fefeu – São Paulo, Gérson – Botafogo, Lima – Santos, Oldair – Vasco e Zito – Santos (apoiadores); Alcindo – Grêmio, Amarildo – Milan, Célio – Vasco, Flávio – Corinthians, Garrincha – Corinthians, Ivair – Portuguesa de Desportos, Jair da Costa – Inter de Milão, Jairzinho – Botafogo, Nado-Náutico, Parada – Botafogo, Paraná – São Paulo, Paulo Borges – Bangu, Pelé – Santos, Servílio – Palmeiras, Rinaldo – Palmeiras, Silva – Flamengo e Tostão – Cruzeiro (atacantes).

Dos 47 convocados por Vicente Feola, para esse infeliz período de treinamentos, acabaram viajando para a Inglaterra os seguintes 22 "sobreviventes": Gylmar e Manga (goleiros); Djalma Santos, Fidélis, Paulo Henrique e Rildo (laterais); Bellini, Altair, Brito e Orlando Peçanha (zagueiros); Denílson, Lima, Gérson e Zito (apoiadores); Garrincha, Edu, Alcindo, Pelé, Jairzinho, Silva, Tostão e Paraná (atacantes).

Veja abaixo os nove gols do maior jogo de futebol do qual o Flávio participou:
 

Copa Libertadores da América de 1976

Cruzeiro 5 x 4 Internacional

Data: 07/03/1976
Local: Mineirão
Público: 65.463 pagantes
Árbitro: Luís Pestarino (Argentina)
Gols: Palhinha 4 e 10, Lula 14, Joãozinho 21 e Lula 39 do 1º; Zé Carlos (contra) 6, Joãozinho, Ramón 25 e Nelinho (pênalti) 39 do 2º

INTERNACIONAL: Manga; Cláudio Duarte (Valdir), Figueroa, Hermínio e Vacaria; Caçapava e Falcão; Valdomiro, Flávio (Ramón), Escurinho e Lula
Técnico: Rubens Minelli

CRUZEIRO: Raul; Nelinho, Moraes, Darci Menezes e Vanderlei; Zé Carlos e Eduardo; Roberto Batata (Isidoro), Jairzinho, Palhinha e JoãozinhoTécnico: Zezé Moreira.
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Pelo Corinthians:

Segundo o Almanaque do Timão (de Celso Unzelte), Flávio marcou 166 gols pelo Alvinegro
 
Pela seleção brasileira:
 
Em 17 partidas pela seleção brasielira, Fláviio Minuano marcou oito gols, de acordo com o livro Seleção Brasileira - 90 Anos (1914 - 2004), de Antonio Carlos Napoleão e Roberto Assaf.

Mais de 1000 gols

Pelé e Romário não são os únicos jogadores brasileiros a terem feito mais de 1000 gols. Flávio Minuano garante também ter atingido a marca. "Realmente fiz mais de 1000 gols. E essa marca é um orgulho pra mim. Só estrou atrás do Pelé em números de gols marcados aqui no Brasil", fala Minuano, que segundo relatos, teria marcado 1070 gols.

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